As circunstâncias atuais, por certo, não favorecem a missão evangelizadora da Igreja. Diversos fatores desafiam a tradicional forma de transmitir a fé: entre outros, cenários culturais, filosóficos e religiosos mudados requerem métodos e iniciativas novas para continuar a evangelizar com fruto. Mais que tudo, são necessários evangelizadores renovados interiormente, conscientes dos desafios atuais e preparados para enfrentá-los com lucidez e coragem e, sobretudo, com renovada fé e confiança na eficácia do mandato missionário recebido de Cristo.
A fé é um dom inestimável de Deus aos homens; esta, porém, é despertada mediante mediações humanas, das quais Deus se serve livremente para infundir esse dom: nossa parte é o anúncio da Palavra de Deus através do querigma e da exposição do objeto da nossa fé pela pregação, a Catequese feita processo de iniciação à vida cristã, o testemunho de fé e vida cristã dos que já creem, o interesse em proporcionar oportunidades de encontro com Deus às pessoas – tudo isso faz parte daquilo que somos chamados a fazer para a transmissão da fé. A Igreja transmite aquilo que ela própria crê; falo da Igreja de maneira muito concreta, enquanto comunidade local e também como pessoas que formam a Igreja. É impressão difusa que nosso povo católico, em geral, não está bem iniciado na vida cristã e desconhece os conteúdos da fé. Como poderá transmitir a fé?! Ninguém dá o que não tem...
No 1º Domingo da Quaresma, a Igreja pediu a graça de “progredir no conhecimento de Jesus Cristo e de corresponder ao seu amor por uma vida santa”. Esta súplica retrata bem o que se faz necessário para todos os batizados: ter profunda comunhão e sintonia com Jesus Cristo e expressar isso através de uma vida coerente com a grande dignidade que recebemos no Batismo: em Jesus Cristo, somos feitos “filhos no Filho”.
A fé é um dom inestimável de Deus aos homens; esta, porém, é despertada mediante mediações humanas, das quais Deus se serve livremente para infundir esse dom: nossa parte é o anúncio da Palavra de Deus através do querigma e da exposição do objeto da nossa fé pela pregação, a Catequese feita processo de iniciação à vida cristã, o testemunho de fé e vida cristã dos que já creem, o interesse em proporcionar oportunidades de encontro com Deus às pessoas – tudo isso faz parte daquilo que somos chamados a fazer para a transmissão da fé. A Igreja transmite aquilo que ela própria crê; falo da Igreja de maneira muito concreta, enquanto comunidade local e também como pessoas que formam a Igreja. É impressão difusa que nosso povo católico, em geral, não está bem iniciado na vida cristã e desconhece os conteúdos da fé. Como poderá transmitir a fé?! Ninguém dá o que não tem...
No 1º Domingo da Quaresma, a Igreja pediu a graça de “progredir no conhecimento de Jesus Cristo e de corresponder ao seu amor por uma vida santa”. Esta súplica retrata bem o que se faz necessário para todos os batizados: ter profunda comunhão e sintonia com Jesus Cristo e expressar isso através de uma vida coerente com a grande dignidade que recebemos no Batismo: em Jesus Cristo, somos feitos “filhos no Filho”.
Por Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo e Presidente do Regional Sul 1 da CNBB
http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=6671
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