terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Educar - se para o silêncio

Todo o dinamismo da liturgia visa á comunicação com Deus. E é claro que é possível se comunicar com ele de várias maneiras. Primeiramente por meio da linguagem falada, privilégio que Deus deu aos humanos para se comunicarem e gerarem comunidades; mas existe também uma linguagem muito especial, que fala sem falar: é a do silêncio.
O silêncio é o espaço para a profundidade; nele o homem se vê, vê os outros e também a Deus. No silêncio são melhor saboreados os atos e palavras que brotam dos pensamentos forjados no íntimo dos corações. O silêncio é condição indispensável para gerar uma oração fecunda pessoal e comunitária; é o vazio que os humanos preparam para aprender com Deus que o amor do silêncio é o que conduz ao silêncio do amor... O silêncio é abertura para Deus, para a comunidade com quem compartilhamos a oração e um reencontro conosco mesmo.
O silêncio é uma viagem ao interior e a realidade mais profunda daquilo que celebramos. É nosso gesto simbólico de reverência diante do Mistério. A presença de Jesus Cristo e o protagonismo de seu Espírito - uma vez captados em profundidade - produzem um silêncio radical de louvor e comunhão. O Mistério é sempre inefável. Sem demora, no momento adequado, brotarão dos lábios a palavra e o canto, o louvor e a súplica.
O sentido do silêncio é básico na celebração cristã. É a alma de toda a oração. A atitude de silêncio exterior e interior e de escuta atenta é que torna possível a experiência desse mistério.
O silêncio é um ingrediente essencial da liturgia   . Porém, na celebração, não se trata apenas de escutar em silêncio, e sim de entrar silenciosamente em comunhão com Deus e com os irmãos. O silêncio se dirige ao interior de cada um e o dispõe a ouvir a Palavra de Deus e ponderar suas consequências. Onde o mistério é maior, maior é o silêncio e melhor penetra o Espírito. De fato, o Espírito de Deus precisa do silêncio para insuflar nos corações o sopro divino.
Deve-se valorizar bastante os momentos de silêncio previstos na celebração eucarística: o Ato Penitencial no inicio; a oração silenciosa do Oremos, antes da Oração Coleta; um silêncio de escuta e meditação depois das leituras sem aquela preocupação de logo encher o tempo com cantos, particularmente após homilia. A Prece Eucarística deve ser acompanhada pelos cristãos também com um silêncio participativo,com o mesmo entusiasmo aplicado ás diversas respostas da celebração. Por fim, o silêncio da Comunhão. Onde houver verdadeiro encontro de amor, a linguagem mais eloquente será sempre definitivamente a do silêncio.
No dinamismo da celebração, o presidente não pode esquecer que a proporcionalidade dos gestos, a serenidade facial, a naturalidade comunicativa, a correta  adequada linguagem, são emolduradas pelo silêncio, o qual também se enquadra no conjunto dos sinais, tido em alta consideração nos atos celebrativos. Nele são gerados as motivações que se emanam, sustentam e realçam a expressão corporal. O silêncio empenha o coração para que o corpo não execute gestos simploriamente mecânicos e mágicos ( cf. IGMR 23 e 32; SC 30 ).
Em muitas ocasiões, ao quebrar o silêncio celebrativo, talvez incorramos num grande equívoco: acreditar que com muitas palavras se conseguirá " mudar o pensamento de Deus". Muito pelo contrario: na oração silenciosa deixamos de lado essa tentação e abrimos espaço para que Deus nos modifique, mostre-nos os pontos da vida que necessitam de transformação e fortalecimento, para que juntos - ele e nós - trilhemos os caminhos da felicidade ( cf. IGMR 45). 
Enfim, o silêncio na liturgia faz brotar na intimidade do coração as atitudes da escuta, da reflexão e da contemplação. Quanto mais as pessoas e as comunidades inteiras compreenderem e penetrarem no que seja em verdade celebrar o mistério pascal de Cristo na Liturgia, mais essas pessoas e comunidades farão silêncio para que Deus fale abertamente em seus corações.

Fonte: Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE. Guilhermo Micheletti

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Beijo

A boca serve - entre outras funções - para comer, falar, cantar e beijar. O beijo é sinal de comunhão, amizade e afeto; sinal de amor e troca de vidas, de pertença e veneração. É ostensivo nas saudações e despedidas, na alegria e na dor.
Durante a celebração eucarística, o presidente beija o altar como primeiro e último gesto da celebração; beija também o Evangeliário após a proclamação do Evangelho. Os cristãos se saúdam mutualmente no abraço e ósculo da paz, numa atitude de saudação, afeto, carinho e comunhão com o Senhor. O beijo é cálido entre os esposos após o consentimento ou o rito de bênção e entrega das alianças, e é expressivo no beijo á cruz no rito de sua adoração da Sexta - Feira Santa.
Fonte:Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE. Guilhermo Micheletti

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A atitude de cantar

O ser humano em todos os tempos utilizou a música para tentar estabelecer um encantador diálogo com a divindade. Para os cristãos não é diferente. A liturgia cristã coloca a música nas celebrações com o intuito de estabelecer uma melhor comunicação com o sobrenatural. O canto litúrgico é, por conseguinte, um caminho para o encontro entre o homem e Deus. Tem poder de transformação, força e sentido, e capacidade de meditação.
A profundidade dos textos, assim como a atração exercida pelas melodias, faz com que a mensagem penetre e permaneça nas entranhas de cada cristão.
O canto na liturgia é por natureza repetição, memória e poesia; é, ao mesmo tempo, atualização e novidade. É um dos meios mais eficazes e pedagógicos para a formação espiritual, orante e litúrgica de cada pessoa e de toda a assembleia, que participa plena e ativamente como o povo de Deus.
Um canto será tanto mais Litúrgico e evangelizador quanto mais fiel se mantiver a sua natureza, sentido e função litúrgica, na medida em que contribui para viver e expressar o mistério celebrado ( cf. SC 116 ).
Quem dera os cristãos reunidos para celebrar a Santa Ceia tivessem a mesma experiencia de Santo Agostinho ao ouvir, emocionado, os cantos da Igreja.

Quantas lágrimas verti, quão violenta emoção experimentei, Senhor, ao ouvir em vossa Igreja os Hinos e cânticos que o louvam! 
Ao mesmo tempo em que aqueles sons penetravam em meus ouvidos, vossa verdade se derretia em meu coração, excitando os movimentos de piedade, enquanto corriam minhas lágrimas. 
Fonte: Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE.Guilhermo Micheletti

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Erguer os Braços

É entregar a vida a Deus e louvar a Cristo, Mestre e Salvador. Expressa súplica, louvor, doação, oferenda... Estender as mãos como gesto de oração, particularmente quando se reza o Pai-Nosso, o que assemelha o cristão a Cristo Crucificado. Frequentemente o presidente da celebração ergue os braços ao exercer o serviço de mediador perante Deus em favor de toda a comunidade reunida.
Fonte: Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE. Guilhermo Micheletti

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Caminhar em Procissão

O caminhar em diversos momentos da celebração eucarística significa que os cristãos e toda a humanidade, como novo povo de Deus, dirige-se ( sobe ) á Jerusalém celeste. Deve ser feito sempre com dignidade, seja na procissão de abertura ou no inicio da Liturgia da Palavra, quando entra a Sagrada Bíblia ou o Lecionário ( Livro da Palavra ); um andar compenetrado ao se aproximar ou se afastar do altar, nas procissões de apresentação dos dons e da comunhão eucarística.
É um caminhar lento, ordenado, acompanhado do canto. O autêntico caminhar é nobre, livre e, não obstante, cheio de uma bela disciplina; ligeiro e forte, descontraído e firme, pausado e carregado de força conquistadora. E como é belo caminhar assim quando se faz piedosamente! Pode se tornar um autêntico ato de culto a Deus, pois sempre se é peregrino, sempre caminheiro em Cristo rumo ao Reino definitivo.
É claro que existem modos e modos de andar. Na Liturgia, não é só o de um simples vaivém. Os movimentos do presidente e da comunidade serão significativos, respeitosos, compostos e jamais bruscos. 
Nada de agitação e correria. Cada cristão é  um peregrino que se aproxima humildemente das fontes da salvação. Não se está na rua passeando a esmo, pois no espaço sagrado o cristão sabe que caminha na presença de Deus e junto dos irmãos e irmãs.
Na realidade, as belas procissões devem lembrar a caminhada que, junto dos irmãos e irmãs, empreendemos rumo á Terra de Promissão. É a marcha decidida e corajosa da Igreja, assembleia visível e invisível que ousa desafiar o que não presta nas profundezas do mundo injusto.
Fonte: Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE. Guilhermo Micheletti

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Estar sentado

Saber-se que sentar é ação de quem deseja estar á vontade e descansar, porém, na Liturgia é muito mais;nela, sentar-se deve ser entendido como concentrar-se e preparar-se para escutar atentamente quem fala ou ensina, meditando e acompanhando a proclamação da Primeira e da Segunda Leituras e o canto do Salmo - com exceção da proclamação ao Evangelho que, como já foi dito, escuta-se de pé ( cf.Lucas 10,39 ).
Na tradição bíblica, estar sentado é autoridade; saber sentar-se e silenciar seu íntimo para educar e aprender. É a atitude de fé do jovem Samuel: "Falai, vosso servo escuta" ( 1 Samuel ). No Evangelho pode-se perceber a amargurada crítica que Jesus lança aos que estão sentados na cátedra de Moisés. Em vez de instruir o povo, são hipócritas e utilizam seu status para obter o próprio benefício, e não para conduzir o povo simples ao amor de Deus ( cf. João 10,1-18 ). Assim, o ato de sentar-se evoca o repouso do corpo e a predisposição ou excitação do interior, a dinamicidade interior, para o que será ensinado.Sentar-se para escutar naturalmente não é suficiente. São Paulo admoesta o povo para que seja praticante  da Palavra, e não mero ouvinte, enganando-se a si mesmo ( cf. Tiago 1,22 ).
Educar os cristãos para a escuta densa e profunda e não menos contemplativa da Palavra de Deus é o caminho certo para assimilação dos compromissos que correspondem aos evangelizadores; e não menos desfiador e exigente para as equipes que animam a Liturgia.
Catequese  Litúrgica - A Missa Explicada
PE. Guilhermo Micheletti

sábado, 21 de janeiro de 2012

O povo assiste ou celebra o mistério eucarístico? Que devemos dizer?




No Dia do Senhor, os discípulos de Jesus Cristo se reúnem para celebrar; fazer memoria de tudo o que ele fez e faz pela humanidade. Reunir-se, ficar unido, é o primeiro requisito para poder participar  da Liturgia, porque celebrar é um ato de especial participação comunitária e eclesial.
É necessário enfatizar: quem celebra não é o presbítero ( padre ); celebra todo o povo santo de Deus,reunido em assembleia; toda a comunidade unida ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Ao  presidir, o presbítero celebra   juntamente com o povo; é parte dele e está ao seu serviço. Outros verdadeiros ministérios litúrgicos, desempenhados por leigos e leigas, estão também a serviço da assembleia celebrante, em comunhão com os ministros ordenados: ministros extraordinarios da Sagrada Comunhão, leitores, animadores, coroinhas, componentes da música, pessoal da acolhida...( cf. SC 29 )

A celebração não é um encontro, mas sim um encontrar-se (...) Não basta estar presente, é preciso ser presença, ou, é preciso estar presente em relação, porque é na dinâmica do encontrar-se que se encontra Deus. ( Bogaz e Vieira, Sinais mistagógicos, 18)

É preciso reforçar a ideia de que (...) a celebração não é somente a proclamação da Palavra e o Sacrifício, mas sim uma assembleia que se reúne para celebrar o mistério do amor da Trindade. ( Gregório Lutz, Revista de Catequese 115,59)
Fonte: Catequese Litúrgica
Pe. Guilhermo Micheletti


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ESTRUTURA DOS RITOS FINAIS - parte V


- Avisos.
- Bênção.
- Homenagem a Maria, mãe de Jesus.
- Despedida (envio).
- Saída - eventualmente acompanhado de música instrumental.
Lembretes a respeito dos RITOS FINAIS.
1) Parece melhor não colocar os avisos logo após a comunhão, antes da oração. Por quê? Para manter o
equilíbrio e a beleza na estrutura ritual da missa: a oração após a comunhão encerra os ritos de comunhão,
assim como a oração inicial ("coleta") encerra os ritos iniciais e a oração sobre as oferendas finaliza a
preparação das oferendas. Os avisos não pertencem aos ritos de comunhão; são de uma outra ordem. Não é
bom que venham interromper a dinâmica dos ritos de comunhão. Talvez o problema seja o "senta-levanta",
o freqüente sentar e levantar: sentamos depois da comunhão, levantamos para a oração e... teríamos que
sentar de novo para ouvir longos avisos... e depois levantar mais uma vez para a bênção. Como resolver
isso? Se os avisos não forem muito longos, poderemos ficar em pé. Se forem demorados, talvez possamos
ficar sentados durante a oração depois de comunhão?


2) Algumas equipes reclamam: o povo não fica para o canto final; vai saindo e nos deixa cantando
sozinhos. Pois é. Afinal, depois do envio ("Vão em paz e o Senhor os acompanhe..."), a missa acabou.
Falar ou cantar mais alguma coisa, pode enfraquecer tudo o que foi feito até agora. Vem como que
desequilibrar a estrutura, prolongando desnecessariamente a última parte da missa. E o povo, ao sair da
celebração, quer conversar, se cumprimentar, confraternizar. Isto é ótimo. Por que impedir isso, obrigando
as pessoas a prestar atenção a mais um canto?! Talvez uma linda música instrumental (uma peça de órgão,
ou de violão...) acompanhando a saída, satisfaça melhor?


3) Em muitas comunidades, a missa se prolonga em um momento descontraído de confraternização: padre,
ministros, povo... ficam conversando, se encontrando, tomando juntos alguma comida ou bebida... (Se é
que já não tenham sido servidas logo após a comunhão.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ESTRUTURA DOS RITOS INICIAIS - parte IV


- Procissão de abertura e/ou Canto de abertura.
- Beijo do altar.
- Incensação do altar.
- Saudação de quem preside.
- Abraço de acolhida.
- Apresentação e acolhida das pessoas visitantes, lembrança das pessoas ausentes [...].
- Recordação da vida - Introdução ao mistério celebrado.
- Aspersão com água ou rito penitencial (eventualmente com abraço de reconciliação)
- Ladainha do "Kyrie" (Senhor, tende piedade de nós).
- Hino "Glória a Deus nas alturas..."
- ORAÇÃO INICIAL ("coleta").
   Nem todos os elementos entrarão em todas as celebrações



Lembretes a respeito dos RITOS INICIAIS.


1) O objetivo principal dos ritos iniciais é transformar indivíduos em povo celebrante, assembleia orante,
corpo de Cristo animado por seu Espírito, disposto para o encontro pascal e transformador com o Deus
vivo.


2) A atitude básica dos ritos iniciais é de ACOLHIDA, alegre e afetuosa. De nada adiante executar todos os
elementos rituais [...], se não criarem um ambiente acolhedor, fraterno, e ao mesmo tempo de recolhimento
e oração, de alegria pelo encontro com o Senhor.


3) Nos momentos antes do início da missa devemos evitar agitação e correria da equipe, afinação de
instrumentos, teste de microfones... É importante que reine um clima de silêncio para a oração pessoal. O
leve murmúrio das pessoas se cumprimentando e acolhendo, certamente não atrapalhará este clima. Se
houver necessidade de ensaio com todo o povo, que seja breve (somente os refrãos) e que seja feito já em
clima orante, predispondo as pessoas para a celebração.


4) Não é necessário anunciar o canto de entrada, nem dizer que a celebração vai começar. Basta os
instrumentos e os cantores dar início ao canto e todos acompanharão.


5) O canto de abertura não é “para acolher o padre” [...]! O canto de abertura é expressão de fé da
comunidade reunida, como Corpo de Cristo, no Espírito Santo, louvando a Deus. Deve estar relacionado
com o tempo litúrgico e com o sentido dos ritos iniciais. Não nos esqueçamos do valor dos salmos, também
no momento da entrada.


6) Muitas comunidades já integraram a dança na procissão de entrada, assim como em outros momentos
processionais, como a aclamação ao evangelho ou a preparação das oferendas. Não se trata tanto de uma
coreografia para outros verem, mas de um movimento corporal que chama a participação de todos. A
comunidade toda participa acompanhando o ritmo da música [...]. 5


7) O único elemento ritual que nunca deve faltar nos ritos iniciais é a oração inicial. Esta oração é chamada
de "coleta", (do latim "colligere), porque recolhe as orações do povo feitas em silêncio, depois do convite
"Oremos". Coloca a assembleia reunida diante de Deus que a convocou. Os outros elementos são bastante
livres, principalmente nas missas com participação de crianças6: pode haver procissão de entrada ou não,
pode haver rito penitencial ou não, pode haver "Gloria..." ou não..., conforme os dias litúrgicos ou o tipo de
assembleia reunida.


8) O lugar do abraço da paz pode variar: como acolhida após a saudação de quem preside; como
reconciliação junto com o rito penitencial; como início da liturgia eucarística após as preces; como expressão
de comunhão com os irmãos e irmãs antes da comunhão eucarística; como despedida ou como cumprimento
de determinada pessoa, após a bênção.


9) Nas celebrações festivas, não deveria faltar o incenso. [...] Nos ritos iniciais, costuma ser usado na
procissão de abertura e para incensar o altar e a cruz.


10) Nada impede acrescentar outros elementos, no mesmo espírito dos ritos de acolhida: oferecer uma
bacia com água na porta de entrada para se lavar as mãos em sinal de acolhida [...], ou em sinal de
purificação [...]; sugerir uma breve conversa com quem está perto, sobre a semana que passou...; passar
com o incenso por toda a assembleia, indicando ser ela templo do Espírito Santo, povo sacerdotal.


11) O beijo do altar feito pelo que preside, logo na chegada, costuma ser um gesto pouco valorizado. No
entanto, é um gesto significativo. O altar representa o próprio Jesus Cristo, pedra angular, rocha espiritual.
Beijando o altar, o que preside expressa sua relação íntima com o Senhor, pois é em nome dele que irá
presidir a santa liturgia.


12) O que preside a celebração não deve ficar no altar durante os ritos iniciais, mas no assento que lhe é
próprio, significando que exerce a presidência em nome de Jesus. É lugar de honra e de responsabilidade.


13) Depois do canto inicial, as primeiras palavras que ouvimos são palavras bíblicas: Em nome do Pai e o
do Filho e do Espírito Santo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do  Espírito Santo estejam com todos vocês! (ou palavras bíblicas semelhantes). É importante que não se diga
nenhuma palavra antes disso: nem "Bom dia" ou "Boa noite", nem comentários ou introduções!


14) As palavras bíblicas da saudação terão mais força se forem cantadas. Mas devemos escolher cantos que
respeitem a linguagem litúrgica. [...]


15) A liturgia cristã é sempre situada historicamente, no aqui e agora da comunidade celebrante. Por isso,
não devemos deixar de recordar os fatos mais significativos do dia ou da semana que passou8. Neles Deus
está presente, atuando com a força do Espírito de Cristo Ressuscitado. Lembramos também neste momento
o mistério previsto no calendário litúrgico: que domingo ou festa é, que mistério da vida de Cristo, ou que
santo ou santa recordamos...


16) Sendo cada domingo uma páscoa semanal, seria bom assumirmos, no lugar do rito penitencial, a
aspersão com água, lembrando o nosso batismo e nossa imersão em Cristo. Há um rito previsto no Missal
Romano, que pode ser adaptado e inculturado. Vejam cantos próprios para este momento em HIN III, pp.
83-9; para o tempo pascal, a visão de Ezequiel 47, retomado no livro do Apocalipse 22: “Eu vi, eu vi, vi foi
água a manar do lado direito do templo a jorrar...”; para o tempo comum, versos do salmo 51(50): “Lavaime,
Senhor, lavai-me...”


17) Não vamos nos esquecer dos preciosos momentos de silêncio que devem possibilitar a descida de cada
pessoa em seu íntimo. Só assim a celebração litúrgica poderá assumir a dor, a angústia, a alegria, a
esperança, a vida de cada participante. Nos ritos iniciais, estes momentos serão certamente: antes do início
da celebração; no rito penitencial, se houver; após o "oremos" da oração inicial...


18) O que ficou dito a respeito da saudação, vale também para a oração inicial: cantada poderá ter mais
força. [...]

.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ritos finais: o corpo eclesial de Cristo é enviado em missão - Parte III


A conclusão da celebração eucarística se dá com os ritos finais: avisos da comunidade, bênção final
e despedida

Os ritos finais e os ritos iniciais estão ligados entre si e expressam nosso jeito de compreender e ser
Igreja, tendo a Trindade como fonte e horizonte: somos povo convocado pelo Pai, reunidos no amor de
Cristo, animados pela força do Espírito Santo.
Assim reunidos, celebramos a memória do mistério pascal, que nos torna cada vez mais, como
batizados, um corpo comunitário, ressuscitado e todo ministerial – o corpo eclesial do Cristo.
Somos chamados a permanecer com Ele e ser enviados em missão (cf. Mc 3,14) para ser no mundo,
o sacramento de unidade e salvação de todo gênero humano (Cf. LG 1), portadores e agentes da boanova
do amor, da solidariedade, da justiça, da paz, da transformação pascal da vida e da história,
aliança entre todos os povos e culturas.
Por isso, tem muito sentido dar os avisos, nos ritos finais. Eles devem ser feitos com muita clareza e
objetividade, motivando toda a comunidade a participar das várias tarefas pastorais, como engajamento
na missão. Este também é um momento oportuno para saudar aniversariantes ou pessoas
homenageadas.
A bênção em nome da Trindade expressa que a celebração se prolonga na vida cotidiana em todas
as suas dimensões: pessoal, familiar, social, política... É importante valorizar as varias possibilidades
de bênçãos e oração sobre o povo que o missal romano apresenta acompanhando os tempos e festas
litúrgicas. Também poderá ser cantada.
Para as palavras finais de despedida, o missal também apresenta alternativas. Estas palavras devem
ressaltar que a graça do Senhor nos acompanha dia-a-dia e nos ajuda a realizar, com nossa vida, um
culto espiritual, agradável ao Senhor (cf. Rm 12, 1-2). Também a despedida poderá ser relacionada
com o evangelho proclamado. Isto exige preparação e cuidado para não se prolongar demais.
Um canto final entoado pela equipe de cantores ou mesmo uma música executada pelos
instrumentistas podem acompanhar a saída da assembleia que se dispersa, alegre, conversando
descontraída e animada para seus afazeres diários e sua missão no mundo.
A celebração da eucaristia constitui a comunidade eclesial. É fonte e cume da vida cristã. Portanto, é
necessário e urgente o trabalho de despertar a consciência de cidadania eclesial, para que todas as
comunidades, que são impedidas atualmente, por falta de ministros ordenados, possam reivindicar este
direito irrenunciável, como povo sacerdotal, de realizá-la, pelo menos aos domingos.
Ser comunidade, Corpo eclesial do Senhor, movido pelo sopro divino, sinal e instrumento de
transformação pascal, é permanente dom do Pai, é graça, é exigência e finalidade da eucaristia, cujo
sentido não se esgota na ação celebrativa, mas se prolonga nas lutas diárias da humanidade, até que o
Reino de Deus chegue à sua realização plena e definitiva.
BUYST, I. A missa: memória de Jesus no coração da vida. São Paulo: Paulinas 2004.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

RITOS INICIAIS E RITOS FINAIS - parte II


Ao chegar, é o próprio Deus que nos acolhe nos gestos fraternos das pessoas que prepararam com
carinho o local, das pessoas que estão à porta nos recebendo afetuosamente, das que criam um clima
alegre de entrosamento e oração, ensaiando os cantos para que toda a assembleia, constituindo-se com
Cristo, um só corpo, entoe numa só voz, o louvor pascal ao Pai.
É o Senhor Ressuscitado na pessoa de quem preside que, de coração, nos saúda, abre a reunião em
nome da Trindade, acolhe com amor os motivos que trazemos para celebrar e apresenta-os em oração
ao Pai na comunhão do Espírito Santo.
Nossa resposta é primeiro uma bênção, uma bendição a Deus que nos congrega pelo Espírito Santo,
em Cristo: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. A seguir, pelo ato penitencial,
confessamos a bondade e a misericórdia de Deus que sempre ultrapassa nossas falhas e pecados. No
tempo pascal e aos domingos renovamos nosso compromisso batismal com o rito de aspersão com
água.
O encontro não é só de Deus com seu povo ou de irmãos entre si. A celebração é também o
encontro do povo com seu Deus. Ele nos chama, nos reúne e nós, chegamos, nos apresentamos, ainda
que pecadores, para escutar sua palavra, proclamar sua ação salvadora e firmar nova aliança em seu
amor.
Os ritos iniciais são um conjunto de vários elementos: procissão e canto de abertura, beijo do altar,
saudação, recordação dos fatos da realidade, aspersão com água, retomando o batismo, ou ato
penitencial, ou abraço da paz, a ladainha do "Senhor, tende piedade de nós", o canto do "Glória".
O ponto alto e elemento indispensável dos ritos iniciais é a oração inicial, feita por quem preside,
após oração silenciosa da assembleia que se dispõe a entrar em diálogo com Deus no rito da Palavra.
Márcio Antônio de Almeida

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

RITOS INICIAIS E RITOS FINAIS - parte I


Ritos iniciais: chegada e acolhida do povo sacerdotal, convocado pelo Pai, e congregado em
Cristo pelo Espírito2 – Maria de Lourdes Zavarez


A missa, como toda celebração cristã é ação simbólica e ritual, uma reunião festiva, um encontro e
não uma simples reza, ou ação devocional!
E quem é sujeito desta ação, quem participa desta reunião, quem realiza este encontro? Podemos
afirmar que a Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo é que toma a iniciativa nesta ação e se
mantém como agente invisível, atuando em nós, e através de nós, seu povo reunido. Somos, então o
sujeito visível desta ação realizada em conjunto com Deus. Ele nos convida, nos convoca para que,
reunidos como irmãos e em seu nome, celebremos com Ele uma aliança de amor e compromisso.
A primeira resposta que damos a esta convocação é nossa decisão interior, alegre e convicta de sair
de casa e caminhar para o local da celebração. Nossos passos, nossa caminhada pessoal feita no
decorrer da semana, junta-se com a caminhada comunitária e social de tantos que peregrinam pelas
estradas do mundo em busca de justiça, fraternidade e paz. Junta-se também com todo o
universo.Temos aí a primeira ação simbólica, abrindo a celebração. São os ritos iniciais.
Márcio Antônio de Almeida

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Grande Desafio da Juventude


Ser jovem nos dias de hoje é um grande desafio, principalmente quando temos de lidar com tantas decisões difíceis e também com nosso próprio amadurecimento, mas sem se perder dos sonhos e da personalidade.
O que mais tem sido arrancado do jovem é a sua capacidade de sonhar, ter sua própria opinião e estilo. Se hoje a atriz da novela usou um penteado diferente, amanhã muitas são as jovens que a imitam; se o cantor usa um penteado para o lado tampando os olhos, muitos são os que usam também. Suas personalidades não são mais formadas, são ditadas pela moda e pela mídia.
A grande pergunta é: “Jovem, onde estão os seus sonhos, o seu estilo e a sua maneira de pensar e agir?” Como não perguntar: “Será que você é feliz seguindo um caminho predeterminado?”.
Ser jovem é se descobrir, é buscar uma direção a seguir, amadurecer com liberdade e seguir os sonhos com coragem e liberdade. Se no seu coração há sonhos abafados ou esquecidos, é momento de reacender a chama, de lutar por eles. A sua vontade de ser feliz precisa ser maior do que o seu medo de não ser aceito por ser diferente. Você precisa se libertar para ser feliz. O meio mais eficaz é lançar-se nos braços de Deus, pois Ele é o único capaz de libertá-lo e conduzi-lo rumo aos seus sonhos e à paz que você tanto espera encontrar.
Imagine uma pessoa que tem o sonho de pular de paraquedas. Ela pensa, planeja, olha para o céu, mas descobre que aquilo não vai agradar aos seus “amigos” ou ” está fora de moda”. Então, para agradar e não ser criticada, abafa seu sonho e não tira os pés do chão, assim como uma águia que sonha alçar vôo, mas prefere ciscar o chão como uma galinha.
Quando um sonho é perdido, nasce uma alma infeliz que disfarça um sorriso para esconder sua frustração de não ser livre e, assim, ser aceita por aqueles que a rodeiam, mas que não a ama de verdade. O verdadeiro amigo pula com você ao invés de lhe prender ao chão. Liberte-se e seja feliz!
“Existe uma força mais poderosa do que a energia atômica: a vontade!” (Albert Einstein)
Alan Ribeiro
Ministério Bethâni

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Diz Santo Agostinho:


" A tua oração é a tua palavra dirigida a Deus. Quando lês, é Deus que te fala; quando rezas, és tu que falas a Deus ".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

É triste ver como as pessoas ficam inflamadas de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana...
Essa é uma realidade que se percebe habitualmente em nossos dias, devemos orar para que nossos irmãos percebam a realidade para o povo de DEUS.

Deus é culpado?


Finalmente, a verdade é dita na TV Americana.
A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:

- Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer, no dia 11 de setembro?

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

- “Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?...

- À vista de tantos acontecimentos recentes - ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc... - eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas, como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião...


-...Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém...


-... Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima, (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: "Um perito nesse assunto deve saber o que está falando". E então concordamos com ele....

-... Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal. Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos... (há diferença entre disciplinar e tocar)....


-... Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem. E nós aceitamos, sem ao menos questionar....


-... Então, foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: "Está bem!”...

-... Então, alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino...


-... Depois, uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da Internet. E nós dissemos: "Está bem, isto é democracia, e eles têm o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso"...

-... Agora, nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender: nós colhemos aquilo que semeamos!!!...


- ...Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:

"Senhor, por que não salvaste aquela criança na escola?“...


-... A resposta dele:
"Querida, não me deixam entrar nas escolas!”...

-... É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno...


-... É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue, ensina...


-... É triste como todo mundo quer ir para o céu, desde que não precise crer, nem pensar ou dizer qualquer coisa que a Bíblia ensina. É triste como alguém diz: "Eu creio em Deus", mas ainda assim segue a satanás, que por sinal, também "crê" em Deus... “

É engraçado como somos rápidos para julgar, mas não queremos ser julgados! ...

...Como podemos enviar centenas de piadas por e-mail, e elas se espalham como fogo, mas quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros!


É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na Internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam inflamadas de Cristo no domingo, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana...


Você está achando engraçado? Você mesmo pode não querer reenviar esta mensagem a muitos de sua lista de endereços, porque você não tem certeza a respeito de como a receberão, ou do que pensarão a seu respeito, por lhes ter enviado. Não é verdade?

Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa... "Garanto que Ele, que enxerga tudo em nosso coração, está torcendo para que você, no seu livre arbítrio, envie estas palavras a outras pessoas".

Passe esta mensagem adiante, se acha que ela tem algum mérito.

Se não, ignore-a... E delete-a...
Fonte: recebi por e-mail

Marcador:Valores verdadeiros

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Leitura Orante

A leitura orante é um exercício espiritual que leva ao diálogo com Deus. Já dizia Santo Ambrósio: " A Deus falamos quando oramos; a Deus escutamos quando lemos suas palavras " A Leitura Orante pode ser simbolizada por uma escada cujo primeiro degrau, a leitura, é um contato inicial com a Palavra; o segundo, a meditação, é a compreensão de sentido verdadeiro da Palavra de Deus; o terceiro, a oração, é o diálogo com Deus que brota  da meditação de sua Palavra; e o quarto, a contemplação, é a elevação da alma em Deus. Ainda se pode acrescentar um quinto degrau: a prática, em que aplicamos os frutos da Leitura Orante na nossa vida cotidiana.


Irmã Roberta Peluso.


" Façamos silêncio para ouvir a Palavra do Senhor e meditá-la, a fim de que a mesma, através da ação eficaz do Espírito Santo, continue a habitar e a viver em nós e a falar-nos ao longo de todos os dias da nossa vida ". ( Verbum Domini, 124 )

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Os Reis Magos


Enquanto no Oriente a Epifania é a festa da Encarnação, no Ocidente se celebra com esta festa a revelação de Jesus ao mundo pagão, a verdadeira Epifania. A celebração gira em torno à adoração à qual foi sujeito o Menino Jesus por parte dos três Reis Magos (Mt 2 1-12) como símbolo do reconhecimento do mundo pagão de que Cristo é o salvador de toda a humanidade.

De acordo com a tradição da Igreja do século I, estes magos são como homens poderosos e sábios, possivelmente reis de nações ao leste do Mediterrâneo, homens que por sua cultura e espiritualidade cultivavam seu conhecimento do homem e da natureza esforçando-se especialmente para manter um contato com Deus. Da passagem bíblica sabemos que são magos, que vieram do Oriente e que como presente trouxeram incenso, ouro e mirra; da tradição dos primeiros séculos nos diz que foram três reis sábios: Belchior, Gaspar e Baltazar. Até o ano de 474 d.C seus restos estiveram na Constantinopla, a capital cristã mais importante no Oriente; em seguida foram trasladados para a catedral de Milão (Itália) e em 1164 foram trasladados para a cidade de Colônia (Alemanha), onde permanecem até nossos dias.

Trazer presentes às crianças no dia 6 de janeiro corresponde à comemoração da generosidade que estes magos tiveram ao adorar o Menino Jesus e trazer-lhe presentes levando em conta que "o que fizerdes a cada um destes pequenos, a mim o fazeis" (Mt. 25, 40); às crianças fazendo-lhes viver formosa e delicadamente a fantasia do acontecimento e aos adultos como mostra de amor e fé a Cristo recém nascido.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como caminhar neste novo ano?


Adentramos um novo ano. Talvez muitos estejam se perguntando: “Como vivê-lo retamente?” A Palavra do Senhor nos direciona concretamente: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade” (Jo 16,13).
Rezemos, todos os dias, pedindo ao Senhor que nos conceda a graça de sermos guiados pelo Espírito Santo em todos os momentos da nossa vida, para que vivamos uma vida digna do Senhor.
Faça de seus dias momentos totalmente voltados ao Senhor, oferecendo tudo o que você fizer a Deus, tentando não se esquecer d’Ele enquanto trabalhar ou fizer qualquer atividade.
Deus não lhe pede nada mais que isso, simplesmente que você viva cada momento para Ele, fazendo tudo sempre da melhor forma, assim quando o seu dia se tornar curto para fazer tantas coisas, o Senhor multiplicará o seu tempo, tornando-o muito mais feliz e cheio de paz no coração.
“Estai sempre alegres; orai sem cessar” (I Ts 5,16s).
Jesus, eu confio em Vós!