sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A oração tem o poder de movimentar o céu

"Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta!" (Mateus 7,7).
Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, hoje, o Senhor nos ensina, neste tempo de graça que nós vivemos, a fazermos oração com a vida e a transformarmos a vida em oração.

Para isso, a primeira coisa a ser observada é que ter vida de oração é ter vida de confiança e de entrega no coração e nos braços de Deus. É ter a certeza de que, tudo aquilo que pedimos a Deus, Ele nos escuta. E se não nos dá algo do jeito que queremos ou achamos que precisamos, podemos ter certeza de que o Senhor cuida do melhor de nós e para nós.

Deus não se esquece de nós e quando nos colocamos nas mãos d'Ele, Ele vê mais adiante, olha além dos horizontes e enxerga aquilo que nós não conseguimos enxergar. Por isso, a oração precisa ser, antes de tudo, a oração da confiança, a oração de entrega e de abandono no Senhor. A oração de ter a certeza de que temos um Pai que cuida de nós.

A oração da desconfiança não chega a Deus, a oração do coração que não confia e pensa: "Eu vou pedir isso a Deus, mas não sei se vou conseguir". Ou: "Vou pedir isso a Deus, mas tem que ser assim". O filho pede, mas o pai dá mais do que este pede. Da mesma forma, Deus Pai cuida primeiramente do objetivo final para que nenhum de nós se perca nem esteja longe d'Ele. Por isso, muitas vezes, as coisas materiais que pedimos ao Senhor vão nos afastar d'Ele e nos tornar pessoas mais distantes, porque toda espécie de materialismo tira a vida espiritual de nós, cria aflições e preocupações desnecessárias para a vida. Por isso, nem sempre, o material pedido e encomendado ao Senhor vai ser recebido.

Deus cuida das nossas necessidades. Algumas vezes, suplicamos a Deus: "Senhor, cura-me. O Senhor curou a tantos". Deus ouve, cura, liberta, mas, sobretudo, Ele guarda o nosso coração para aquela vida em que não existe mais nem doença, nem enfermidade.

Então, muitas vezes, a pessoa que queríamos perto de nós e sobre a qual dissemos: "Eu pedi tanto a Deus, supliquei tanto a Ele, parece que Deus não me ouviu". Na verdade, Deus nos ouviu além do que precisávamos, além do que necessitávamos.

Confiar em Deus é colocar n'Ele a nossa inteira confiança, certos de que Ele saberá cuidar de nós, porque o Senhor diz que, tudo o que queremos que os outros façam a nós, somos nós quem devemos fazer a eles.

Não deve ser só o "venha a nós o vosso reino"; é preciso que eu o faça acontecer dando o melhor de mim ao outro. Se eu não gosto que façam determinada coisa comigo, eu não devo fazê-la com os outros. Da mesma forma, se eu quero muito que as pessoas me tratem bem, cuidem de mim e me ajudem, é assim que eu tenho que fazer com os outros.

Que a minha vida seja reflexo da minha oração e que a minha oração contenha toda a minha vida!

Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
www.cancaonova.com

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

22 de Fevereiro – 1o Domingo da quaresma

“Convertei-vos e crede no Evangelho!”.
Evangelho: (Mc 1, 12-15)

O Espírito impeliu Jesus para o deserto. E Jesus ficou no deserto durante quarenta dias, e aí era tentado por Satanás. Jesus vivia entre os animais selvagens, e os anjos o serviam.  Depois que João Batista foi preso, Jesus voltou para a Galiléia, pregando a Boa Notícia de Deus: O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia.
COMENTÁRIO
Quaresma é um tempo muito especial para o cristão. É período de oração e penitência para nos prepararmos para os acontecimentos centrais de nossa fé; a morte e Ressurreição de Jesus.
O período da quaresma representa os quarenta dias que Jesus passou no deserto após ter sido batizado. Jesus se preparava para assumir sua missão e, durante todos esses dias, foi tentado pelo demônio. Não teve um só minuto de sossego.
Durante as vinte e quatro horas do dia o demônio tentava fazê-lo mudar de ideia. O príncipe da terra sabia dos objetivos de Jesus e não estava gostando nada, nada, daquela história de pregar a conversão e a aceitação da Palavra de Deus.
Jesus quis se fazer semelhante a nós em tudo, menos no pecado, no entanto, quis também experimentar as tentações que enfrentamos diariamente. Este evangelho é o nosso próprio dia-a-dia, vivemos rodeados pelas tentações. É só o demônio perceber que estamos nos preparando para assumir a evangelização, e lá vem ele.
Vem como quem não quer nada. Oferece mundos e fundos para nos ver desistindo. Não tem fraco que resista suas ofertas. Se não consegue por "bem", coloca pedrinhas em nossos sapatos. Faz de tudo para atrapalhar e desestimular.
Marcos diz que Jesus foi para o deserto "movido pelo Espírito Santo". Jesus deixou-se guiar pelo Espírito. Foi no Espírito, que encontrou forças para superar as provações e as tentações que se apresentaram em seu caminho.
Esta é a prova concreta que Jesus nos deixou. O vencedor deixa-se guiar e entrega-se com fé. Porém, não podemos vacilar, é preciso estar atento, pois o demônio não desiste e vai estar permanentemente cochichando maravilhas, em nossos ouvidos.
Estar atento significa estar preparado. Jesus preparou-se para iniciar sua missão fazendo penitência, Jejuando e orando durante os quarenta dias em que ficou no deserto. Mais uma vez, Jesus quis mostrar-nos o poder da penitência e da oração.
Mais uma lição nós aprendemos com o evangelho de hoje. O jejum e a oração não nos isentam das tentações, porém são os meios mais eficazes para vencê-las. O jejum e a oração devem levar-nos à conversão e à aproximação.
Quaresma é tempo de aproximar-se do irmão e de viver a experiência da intimidade com Deus. Tempo de lembrar que Jesus foi traído. Tempo de meditar a perseguição, o calvário e sua morte. É tempo de profunda meditação e não de profunda tristeza, pois Jesus Ressuscitou.
Jesus venceu a morte! Nessa verdade se baseia toda nossa fé, por isso, vamos viver a alegria e a esperança de vida eterna. É preciso deixar de lado o comodismo e dar continuidade ao trabalho iniciado. Vamos nos preparar para a vinda Gloriosa de Jesus e levar este recado para todos os irmãos:
"O Reino de Deus já chegou, creiam nesta boa notícia e convertam-se!"

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Que tal um pouco de "esmola espiritual" nesta Quaresma?

Quando falamos de esmola, como é fácil esquecer daqueles que têm tudo, menos o fundamental!

Depois da alegria do Natal, a Igreja se prepara para a celebração do acontecimento mais extraordinário da história do universo, acima inclusive do Big Bang, que, segundo os cientistas, deu origem a tudo o que existe: a Ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Esta celebração é precedida por um tempo especial que, se bem aproveitado, traz imensos benefícios espirituais aos que o levam a sério e de maneira disciplinada: a Quaresma. Quando ouvimos falar dela, talvez nos venham à mente ideias nem sempre claras do seu real significado espiritual, como "peixe sim, carne não", ideias do senso comum.
 
Há três verbos que marcam o sentido do tempo da Quaresma: jejuar, orar e compartilhar. De fato, na Quarta-Feira de Cinzas, lemos um trecho do Evangelho de Mateus (cap. 6) no qual Jesus nos recorda a importância destas três atitudes purificantes e purificadoras que nos ajudam a ser melhores humanos e cristãos.
 
O que às vezes se esquece é que estas três atitudes estão unidas tão intimamente, que uma sem a outra é impossível: quem jejua e não ora só está passando fome; quem jejua e não compartilha só está economizando dinheiro; quem compartilha e não ora só faz filantropia; quem ora e não compartilha tem um diálogo egoísta com Deus.
 
O papa emérito Bento XVI, em sua mensagem para a Quaresma de 2012, menciona uma passagem da Carta aos Hebreus (10, 24) e, retomando as palavras do autor sagrado, recorda a necessidade de "prestarmos atenção uns nos outros". Mas, além disso, ele nos convida a pensar que esse olhar que repousa no outro não é só para ver os momentos de carência material, mas também o vazio espiritual e a possibilidade de perder a salvação.
 
Quando pensamos na Quaresma, pensamos em solidariedade; lembramos de milhares de pessoas prejudicadas pelas catástrofes naturais, dos mais carentes, dos que foram vítimas de violência. Mas pensamos pouco nas outras pessoas: naquelas, que, tendo tudo, não têm Jesus em seu coração.
 
Provavelmente, pensamos que "isso não é problema meu" e que cada um deve encontrar seu caminho de salvação. Mas até neste ponto a Bíblia, que é Palavra de Deus, nos ensina a necessidade e a obrigação de orar e velar uns pelos outros. Não rezamos o Pai-Nosso no plural, mesmo estando sozinhos? Preste atenção nesta oração ensinada por Jesus e você descobrirá que cada petição é elaborada de tal forma que, quando pedimos, não o fazemos só por nós, mas pelos outros também.
 
Às vezes, o respeito humano e o temor nos levam a fazer vista grossa diante do pecado dos outros, e pensamos: "Que cada um faça da sua vida o que bem entender; eu não me intrometo na vida de ninguém e ninguém se intromete na minha". Esta indiferença precisa ser arrancada de nós nesta Quaresma e para sempre, porque, ainda que seja necessário respeitar a individualidade e privacidade do outro, também precisamos ser conscientes de que, se Deus nos permitiu ver ou conhecer o pecado dos outros, não é para que o divulguemos ou difamemos os outros, mas para que façamos algo por eles, para que os ajudemos a encontrar o caminho certo.
 
É preciso ser astutos como as serpentes e mais sagazes que os filhos das trevas, a quem sobra imaginação para o mal. Ao pensar na maneira de viver a Quaresma, não nos dediquemos exclusivamente a fazer doações para paliar o sofrimento físico das pessoas (é claro que isso é importante!), mas pensemos também naqueles que não precisam do nosso dinheiro, mas sim de uma palavra de estímulo, um ombro amigo, alguém que seja capaz de corrigi-los com amor.
 
Já não é suficiente buscar só a solidariedade econômica, mas também a solidariedade

http://www.aleteia.org/

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

08 de Fevereiro – 5º Domingo do Tempo Comum

“Assim que recebeu a graça da cura, ela se pôs a servi-los!”.
Evangelho: (Mc 1, 29-39)
Jesus saiu da sinagoga e foi para a casa de Simão e André, junto com Tiago e João.A sogra de Simão estava de cama, com febre, e logo eles contaram isso a Jesus.Jesus foi aonde ela estava, segurou sua mão e ajudou-a a se levantar. Então a febre deixou a mulher, e ela começou a servi-los. À tarde, depois do pôr-do-sol, levavam a Jesus todos os doentes e os que estavam possuídos pelo demônio. A cidade inteira se reuniu na frente da casa. Jesus curou muitas pessoas de vários tipos de doença e expulsou muitos demônios. Os demônios sabiam quem era Jesus, e por isso Jesus não deixava que eles falassem. De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. Simão e seus companheiros foram atrás de Jesus e, quando o encontraram, disseram: Todos estão te procurando. Jesus respondeu: Vamos para outros lugares, às aldeias da redondeza. Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim. E Jesus andava por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas e expulsando os demônios.

Comentário

Neste Evangelho, mais uma vez, Jesus nos mostra a sua ação libertadora. Onde está Jesus, lá está a felicidade, lá está a alegria. Sua presença modifica o ambiente, tudo muda. Com Jesus ao nosso lado, sentimo-nos fortes e protegidos.
Jesus sai da sinagoga, entra na casa de seu amigo e cura a sogra de Pedro que estava acamada, com febre. Aquela que estava doente foi curada e, para demonstrar sua alegria e gratidão, imediatamente começou a servi-los.
Quantos exemplos nós encontramos no Evangelho de hoje. Mostra que a oração está presente na vida de Jesus. Marcos inicia mostrando Jesus saindo da sinagoga, onde, certamente, estava ensinando e orando. Jesus quer nos mostrar que, também ele, encontra forças na oração para cumprir sua missão.
Observe que Jesus não foi sozinho à sinagoga. Convidou seus amigos Tiago e João para acompanhá-lo. Esse exemplo deve ser seguido. Precisamos convidar e trazer todos nossos amigos para a casa do Senhor. 
Ao sair da sinagoga Jesus foi visitar Simão e André. O enviado do Pai não fica parado, está sempre a procura das pessoas. Sabe como é importante a presença amiga. Devia estar preocupado e se perguntando por que esses seus amigos não teriam ido à sinagoga naquele dia?
Quando chegou, encontrou a sogra de Pedro acamada e com febre. Aproximou-se, segurou sua mão e a curou. Esse gesto de Jesus é totalmente contrário aos costumes da época. Tocar em uma mulher sã, já não era normal, quanto mais estando doente. Qualquer judeu observante da lei teria se afastado dela.
Mais um exemplo, mais uma lição. Além da compaixão pelos enfermos, sem usar nenhuma palavra, Jesus deixou claro que não pode haver discriminação e pede mudanças. Isto vale também para os dias de hoje. A mulher, sempre marginalizada pela sociedade, tem direito a igualdade, dignidade e respeito.
Outra lição nós aprendemos com a sogra de Pedro; assim que se viu curada, passou a servi-lo. Ela soube agradecer o benefício recebido. Imediatamente colocou-se a serviço. Quantas vezes recorremos a Deus. Quantas curas nós alcançamos, quantas graças recebemos sem nunca nos lembrarmos de agradecer.
Jesus andava por toda Galiléia, curando e expulsando demônios. Pouco se importava com o número de habitantes. Pregava em todos os lugares, em todas as aldeias. "É para isso que eu vim", dizia ele. Queria mostrar que, por menor que seja o lugar, mesmo que lá habite uma só pessoa, o evangelizador tem que se fazer presente.
Resumindo: Jesus acolhe a todos sem distinção de sexo, raça ou cor. Seu carinho e atenção para com a mulher e com o enfermo são claras demonstrações de amor e igualdade.
Levantar-se de madrugada para orar, é um recado direto para quem quer segui-lo. Ninguém está dispensado de orar. A oração faz parte da atividade apostólica. É ela que dá sentido e força para a ação missionária. Por tudo isso, vamos rezar para que jamais faltem boas notícias, como esta.
http://www.miliciadaimaculada.org.br/

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O Papa pediu que deixemos um pouco de lado as novelas e as fofocas para ter mais espaço para dialogar com o Senhor


O Papa Francisco explicou hoje como se faz a oração de contemplação, pedindo que deixemos de lado um pouco as novelas e as fofocas para dialogar com o Senhor.

Fazer a oração de contemplação é simples, explicou o Papa: basta "pegar o Evangelho, ler e imaginar-me na cena, imaginar-me o que acontece e falar com Jesus, como me vem do coração".

Segundo Francisco – que falava em sua homilia hoje na Casa Santa Marta –, a contemplação diária das passagens e histórias do Evangelho nos ajuda a ter a verdadeira esperança.

O Papa afirmou que é muito importante fazer a “oração de contemplação”, que só se pode fazer “com o Evangelho na mão”.

“Como fazer a contemplação com o Evangelho de hoje? Vejo que Jesus estava no meio do povo, uma multidão estava ao seu redor. Neste trecho, a palavra ‘multidão’ é repetida cinco vezes. Ele não descansava nunca? Sempre com a multidão... Jesus passou a maior parte de sua vida na rua, com o povo... Uma vez só ele se repousou: diz o Evangelho que dormiu em um barco, mas chegou uma tempestade e os discípulos o acordaram. Jesus estava continuamente com as pessoas. E olhando assim para Jesus, eu o imagino assim, o contemplo e lhe digo o que me passa pela cabeça”.

O Evangelho do dia diz ainda que Jesus nota uma mulher doente que, em meio à multidão, o toca. O Papa explicou que Jesus “não só entende a multidão, toca a multidão, sente o bater do coração de cada um de nós. Tem cuidado por todos, sempre!. E o mesmo acontece quando o chefe da Sinagoga lhe conta que sua filha está gravemente doente: Ele deixa tudo e se ocupa disso”.

Francisco continuou a imaginar o que acontece naqueles momentos: Jesus chega a casa, as mulheres choram porque a menina morreu; Jesus lhes tranquiliza e as pessoas zombam Dele. “Neste episódio – completou o Papa – se vê a paciência de Jesus”. E depois da ressurreição da menina, Jesus, ao invés de dizer “Força Deus”, lhes diz: “Por favor, deem comida para ela”. “Jesus tem sempre os pequenos detalhes diante de Si”.

“O que eu fiz, com este Evangelho, foi justamente a oração de contemplação: pegar o Evangelho, ler e imaginar-me na cena, imaginar-me o que acontece e falar com Jesus, como me vem do coração. E com isso nós fazemos crescer a esperança, porque temos e mantemos fixo o olhar em Jesus. Façam esta oração de contemplação. ‘Mas eu tenho tanta coisa para fazer!’; ‘Mas em sua casa, 15 minutos, pegue o Evangelho, um pequeno trecho, imagine o que aconteceu e fale com Jesus sobre aquilo. Assim o seu olhar estará fixo em Jesus, e não tanta na novela, por exemplo; o seu ouvido estará fixo nas palavras de Jesus e não tanto nas fofocas do vizinho, da vizinha …”.

“E assim – afirmou o Papa – a oração de contemplação nos ajuda na esperança. Viver da substância do Evangelho. Rezar sempre!”.

"Para olhar o Senhor, para conhecê-Lo, peguemos o Evangelho e façamos esta oração de contemplação. Hoje, por exemplo, procurem 10 minutos, 15, não mais que isso, leiam o Evangelho, imaginem e digam algo a Jesus. E nada mais. E assim o seu conhecimento de Jesus será maior e a sua esperança crescerá. Não se esqueçam, mantendo o olhar fixo em Jesus. E por isso a oração de contemplação”. 

sources: RÁDIO VATICANO

domingo, 1 de fevereiro de 2015

LEITURA DO CARTAZ – CF 2015


O cartaz da CF 2015 retrata o Papa Francisco lavando os pés na Quinta feira Santa de 2014. A Igreja atualiza o gesto de Jesus Cristo ao lavar os pés de seus discípulos. O lava pés é expressão de amor capaz de levar a pessoa a entregar sua vida pelo outro. É com este amor que todo ser humano é amado por Deus em Jesus Cristo. Ao entregar-se à morte de cruz e ressuscitar, como celebramos na Páscoa. Jesus leva em plenitude o ‘Eu vim para servir’ (cf. Mc 10,45).
A Igreja Católica, através de suas comunidades, participa das alegrias e tristezas do povo brasileiro. O Concílio Vaticano II veio iluminar a missão da Igreja que é evangelizar. Evangelizar pelo testemunho dialogando com as pessoas e a sociedade. No diálogo a Igreja (as comunidades), está a serviço de todas as pessoas. Ao servir ela participa da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e de paz. No serviço ela edifica o Reino de Deus.

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