terça-feira, 30 de agosto de 2011

POSTAGEM COLETIVA

CATEQUISTAS UNIDOS VAMOS CRESCER JUNTOS!!!

Já somos 58 e temos mais 3 em processo de adesão.
Como sabem o meu objetivo é a união... seremos mais fortes... para honra e glória de Jesus!

Lembrem-se das regrinhas... no fim de semana eu visitei TODOS os blogs e, vejam o que percebi:

*Reparei que alguns não estão seguindo todos da lista.
* Reparei que alguns estão sem o nosso banner de divulgação na lateral.Veja aqui como fazer.
* Reparei que alguns não repassaram o selinho para mais 5 blogs no momento da adesão ao Grupo. Veja aqui como fazer.
* Reparei que alguns tem postagens com citações bíblicas escrita da maneira evangélica.
*Reparei que alguns tem como fundo musical música evangélica.

Fica a sugestão sobre os comentários... quando precisamos visitar todos, atrasa muito digitar letrinhas de confirmação. Falei sobre isso aqui.

Vamos rever esses itens e acertar? Todos somos iguais e devemos ter a mesma consideração com todos.

PEDIDO ESPECIAL: O blog deCatequese da CNBB está nos divulgando...  é uma GRAÇA, vocês tem noção, né?!... (Aqui na minha paróquia eu faço a maior festa e todos se alegram conosco)  A CNBB está mostrando nossa carinha nesse mundão virtual que é de Deus também... quem ainda não está seguindo, corra lá e comece a seguir... assim ficará por dentro das atualizações.  
Desde ontem aquelas frases que deixaram na minha promoção "Eu me encanto com Jesus quando..." está sendo abertura do blog... uma por dia! ontem foi a minha... ninguém viu... ninguém comentou...rsrsrs (traumatizei...rsrs)  Hoje é a Clécia... amanhã pode ser você.

Com Carinho Para Você.


ofereço esse selinho para

Catequistas Unidos




LISTA ATUALIZADA DOS CATEQUISTAS UNIDOS!


26/08/2011



44. http://nospassosdejesusamor.blogspot.com 

Marcas de Nosso Tempo.



19. A Conferência de Aparecida nos oferece rica indicação,
11
ao recordar que vivemos um tempo de transformações
profundas, que afetam não apenas este ou aquele aspecto
da realidade, mas a realidade como um todo, chegando
aos critérios de compreensão e julgamento da vida.
Estamos diante de uma globalização que não é apenas
geográfi ca, no sentido de atingir todos os recantos do
planeta. Estamos, na verdade, diante de transformações
que atingem também todos os setores da vida humana, de
modo que já não vivemos uma “época de mudanças, mas
uma mudança de época”.
12 O que antes era certeza, até bem
pouco tempo, servindo como referência para viver, tem se
mostrado insufi ciente para responder a situações novas,
“deixando as pessoas estressadas ou desnorteadas”.
13
24. Tempos de transformações tão radicais, por certo, nos
afl igem, mas também nos desafi am a discernir, na força do
Espírito Santo, os sinais dos tempos.
15 Mudanças de época
pedem um tipo específi co de ação evangelizadora, a qual,
sem deixar de lado aspectos urgentes e graves da vida
humana, preocupa-se em ajudar a encontrar e estabelecer
critérios, valores e princípios.
16 São tempos propícios para
volta às fontes e busca dos aspectos centrais da fé. Esta é a
grande diretriz evangelizadora que, neste início de século
XXI, acompanha a Igreja: não colocar outro fundamento
que não seja Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre
(cf. Hb 13,8).
17 A espiritualidade, a vivência da fé e do compromisso
de conversão e transformação nos orientam para
a construção da caridade, da justiça, da paz, a partir das
pessoas e dos ambientes onde há divisão, desafetos, disputas
pelo poder ou por posições sociais. Este é um 
em que, através de “novo ardor, novos métodos e nova
expressão”,
18 respondamos missionariamente à mudança
de época com o recomeçar a partir de Jesus Cristo.
15


( documento da cnbb 94 )

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Unidos num Mesmo Objetivo: Anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida.

PARABÉNS CATEQUISTAS BLOGUEIROS


Já há algum tempo, nossa Igreja vem alertando para a importância de se “tomar” os espaços na internet. Hoje este novo meio de comunicação já não pode ser considerado uma simples “ferramenta” de evangelização. A Internet tornou-se um “mundo” a ser evangelizado.

E nesta semana, onde homenageamos a vocação leiga e amanhã, mais especificamente, o Catequista, não podemos deixar de mencionar o trabalho que muitos deles vem fazendo na internet através de sites e blogs.

Catequistas e outros agentes de pastoral estão literalmente, invadindo o ciberespaço. Com textos, atualidades e muito material de catequese, encontramos hoje, muito mais de uma centena de blogueiros engajados na missão de evangelizar pela internet.  O blog hoje é uma ferramenta de interação tão “poderosa” quanto oFacebook ou o Twitter. Isso falando de popularidade, mas considerando o conteúdo que pode ser disseminado por eles na Web, podemos considerá-los, sem dúvida alguma, um meio mais que eficiente de propagar idéias, textos, músicas, vídeos e, porque não, IDEAIS e o PROJETO DE JESUS!  

Os blogs tem tido, assim como tudo na internet, um crescimento assustador. Segundo uma pesquisa da Technoratti, 120 mil blogs são criados por dia. Três a cada dois segundos. Até janeiro deste ano, eram 152 milhões de blogs no planeta. E 2% são em língua portuguesa. E são aproximadamente dois bilhões de pessoas acessando a internet todo dia. Se um blog já teve 100.000 visitantes, pode se considerar um felizardo, mesmo não chegando nem perto de 1%, ele tem uma parcela até considerável de pessoas visitando a página.

Parabenizamos e homenageamos os CATEQUISTAS BLOGUEIROS, aqui em nosso blog, criando uma lista de links, que pode ser acessada por esse banner na lateral do blog:


Esta lista foi fornecida pelo blog Catequese na Net que está trabalhando a união de blogs de catequistas para apoio e divulgação. A ela, foram acrescentados mais alguns de conhecimento nosso. Esperamos enriquecê-la cada vez mais. 

Neles você vai encontrar catequistas experientes e blogs já com mais de 400 mil visitantes, assim como alguns que acabaram de começar e estão engatinhando na blogosfera. A cada um, nosso agradecimento por estar dedicando ainda mais do seu tempo a mais esta ação evangelizadora.  catequeseebiblia.blogspot.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Oração do Catequista.


Senhor, tu me chamaste a ser catequista na tua Igreja neste imenso Brasil, na tua comunidade que também é minha.

Tu me confiaste a missão de anunciar tua Palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar, pela minha própria vida, os valores do Evangelho.

Recuo diante de teu chamado. É pesada, Senhor, a minha própria vida, os valores do Evangelho.

Caminharemos juntos, Senhor, tu, apoiando-me, iluminando-me; eu, colocando-me a tua disposição, à disposição da Igreja, preparando-me e atualizando-me sempre mais para servir melhor ao teu povo.

Faze-me teu instrumento para que vinha o teu reino, Reino de amor a paz, de fraternidade e justiça, Reino, onde Deus será tudo em todos. Amém.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dia do Catequista 28 de Agosto.




MENSAGEM PARA O DIA DO/A CATEQUISTA
Querido e querida Catequista!
É a primeira vez que estou me comunicando com você catequista desde que assumi a presidência da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico‐Catequética. E faço‐o até comovido, sabendo o que significa cada catequista na nossa Igreja no Brasil. O que seria da nossa Igreja espalhada por todos os recantos do imenso território brasileiro sem os/as catequistas? Somos indispensáveis na educação da fé apostando no sentido pleno da vida.
Aliás, falando da fé, as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil – DGAE 2011‐2015, afirmam no número 37: “A fé é dom de Deus! ‘Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva’ (Bento XVI, Deus Caritas est, n. 1). Por sua vez, este encontro é mediado pela ação da Igreja, ação que se concretiza em cada tempo e lugar, de acordo com o jeito de ser de cada povo, de cada cultura. A descoberta do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, dom salvífico para toda a humanidade, não acontece sem a mediação dos outros (cf. Rm 10,14)”.
Ainda tendo presente as DGAE, temos duas Urgências na Ação Evangelizadora, que dizem respeito diretamente ao nosso agir bíblico‐catequético: temos o grande desafio de tornar sempre mais a nossa Igreja “casa da iniciação à vida cristã” e um “lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”. Portanto, trabalho existe e a graça de Deus não falha!
PARABÉNS queridos/as catequistas pelo Dia do/a Catequista dentro do Mês Vocacional que estamos vivendo. A Igreja no Brasil reconhece com muito carinho essa vocação tão fundamental e apóia o “sim” dado diuturnamente a essa vocação por cada um e cada uma.
Um abraço fraterno, com a bênção do nosso Deus Trindade e a proteção de Maria, a educadora da fé por excelência,
Dom Jacinto Bergmann,
Arcebispo de Pelotas e
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico‐catequética

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mistagogia: novo caminho formativo de catequistas.


TER, 23 DE AGOSTO DE 2011 07:50POR: CNBB
O que está em jogo é o processo formativo do povo, no âmbito catequético. O Sulão da Catequese faz parte desse processo, agora com o tema “Mistagogia: novo caminho formativo de catequistas”. A motivação principal é o encontro com o Senhor, o “ver o Senhor”. É o aspecto do mistério dentro da Iniciação à Vida Cristã, para levar o catequizando a encontrar Jesus nos dados do patrimônio da fé que lhe são oferecidos.
A nossa reflexão deve preocupar-se muito com os ambientes motivadores da catequese, como a família e a comunidade cristã. Na roupagem e moldes da nova cultura, marcada de muito individualismo, uma catequese que consiga tocar os corações e as mentes dos interlocutores, dos catequizandos. Por isto, uma catequese com perspectiva cristológico-bíblica, com testemunho e que mostre a grandeza de Deus.
A realidade moderna exige formação dos catequistas para que saibam ler os desafios da cultura, reconheçam e anunciem Cristo com todas as suas exigências. Cada catequista deve se sentir chamado por Jesus e dar sua resposta de discípulo. Ele é mistagogo quando tem experiência do mistério com profundidade, quando consegue mergulhar-se nele. Isto supõe participação comunitária na fé e vivência dos sacramentos, dando dimensão missionária, profética e testemunhal.
O catequista mistagogo é aquela pessoa que reconhece o Mestre Jesus e se declara disposto a seguir os seus ensinamentos. Sente-se chamado por Deus e faz profunda experiência de Jesus Cristo. Ele testemunha sua fé na comunidade cristã, busca ter equilíbrio, capacidade de relacionamento com todos e consegue contagiar aqueles com quem convive. Com tudo isto, ele é interlocutor da fé, que ajuda os catequizandos na maturação de fé.
Por fim, o catequista mistagogo tem uma espiritualidade envolvente. Tem uma cumplicidade com Deus, sendo seu porta-voz. Tem experiência de intimidade com Deus na oração, na participação litúrgica, na leitura orante da Palavra de Deus, no seguimento de Jesus Cristo e na formação de comunidades cristãs. Ele, na oração e contemplação, procura ver a realidade, isto é, a vida com os olhos de Deus.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto - SP

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cruz da JMJ peregrinará pelo Brasil

Nicole Melhado
Da Redação


Flickr oficial da JMJ 2011
A cruz da JMJ foi erguida pelos jovens brasileiros na Missa da JMJ em Madri, e chegará ao país no dia 18 de setembro
A Cruz que acompanha todas as edições da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegará, no Brasil, no dia 18 de setembro deste ano.

A chegada será em São Paulo e dali a cruz peregrinará por todo o país. Em cada parada serão realizadas pré-jornadas que prepararão os jovens e toda a Igreja para o grande evento com o Papa em 2013.

Acesse
.: Rio de Janeiro será a próxima sede da JMJ, anuncia Bento XVI


“Será um tempo de preparação para a JMJ 2013, de renovação da fé. A passagem da cruz será uma ocasião para rever elementos fundamentais do mistério da cruz, pontos fundamentais da nossa fé e do nosso Catecismo”, destaca o Bispo da Diocese de Caraguatatuba (SP), Dom Antônio Carlos Altieri .

Mas o conteúdo de formação destas pré-jornadas, explica Dom Altieri, serão preparadas por cada bispo junto aos párocos de suas dioceses.

“Será um tempo fecundo de preparação. Será um marco para a Igreja no Brasil”, acredita o bispo salesiano.

Todos são convidados para receber a cruz em São Paulo. Depois ela deverá seguir para o sul do país, em seguida para o sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Ao voltar para o Vale do Paraíba, em São Paulo, a cruz deverá passar por Aparecida e pela sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, antes de, finalmente, ir para o Rio de Janeiro.

Dom Altieri explica que a cruz é um símbolo da redenção para a fé cristã, assim, a passagem da cruz será um momento de abraçá-la verdadeiramente, por amor.

“Esta será uma oportunidade para que entendamos o que é ser cristão, o que é dar a vida pelos amigos e inimigos por amor, não por imposição, sem arrastar isso como se não tivesse outra opção, mas na alegria de quem vê o futuro desse sacrifício”, enfatiza.

Os falsos ídolos da atualidade mostram para os jovens e para a sociedade que a felicidade é encontrada na satisfação de prazeres que são momentâneos. Desda forma, para o bispo salesiano, a passagem da cruz, mostrará que é possível viver no mundo de outra forma.

“A JMJ 2013 terá uma repercussão para toda a Igreja. É um evento que vai mexer com toda nossa estrutura eclesial. Faremos o melhor para que ela dê frutos duradouros. A Igreja no Brasil será marcada por antes e depois da JMJ Rio”, salienta o bispo.


Confiança nos jovens

A JMJ de Madri teve um recorde de participação de brasileiros. Foram cerca de 15 mil jovens e 60 bispos, o que demonstra, segundo Dom Altieri, também a preocupação de Igreja no Brasil com os jovens.

O Papa João Paulo II foi o primeiro a compreender os anseios da juventude que respondeu prontamente o seu pedido. No momento de sua morte, eram os jovens que cantavam e gritavam seu nome da Praça São Pedro. “Eu agradeço vocês, jovens, eu fui até vocês. Vocês me ouviram, me compreenderam e agora vêm a mim”, foi uma das últimas frases de Papa polonês.

O agora Beato João Paulo II é o patrono da JMJ, uma bela herança deixada por ele ao seu sucessor, Bento XVI. Com o mesmo amor que recebiam JPII, os jovens recebem Bento XVI, na certeza que ele é o grande pastor da Igreja. 

Com confiança nos jovens, o Papa se despediu de Madri, aguardando o próximo grande encontro com os jovens, no Rio de Janeiro.

“Os jovens sempre respondem com prontidão quando se lhes propõe, com sinceridade e verdade, o encontro com Jesus Cristo, único Redentor da humanidade”, disse Bento XVI.
http://noticias.cancaonova.com

26º Jornada Mundial da Juventude em Madri - Espanha


A visita do papa a Espanha acontece devido à 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), da qual participam centenas de milhares de jovens de 193 países que o receberam agitando bandeiras coloridas e lançando sobre o papamóvel uma chuva de confetes.

            Já no avião, Bento XVI expressou sua preocupação pela crise econômica e, em conversa com os jornalistas que o acompanhavam, falou sobre os jovens desempregados. “A crise econômica é também de ética”, afirmou o papa, avaliando que o ser humano tem que ser o centro da economia e não o contrário.
            Quando foi recebido pelos reis da Espanha, Juan Carlos e Sofía, e pelo presidente do Governo, José Luís Rodríguez Zapatero, Bento XVI afirmou que admira a Espanha por sua rica história e cultura e pela vitalidade de sua fé.

            O Papa Bento XVI denunciou em Madri, o "assédio e perseguição" que sofrem os cristãos em numerosos locais, especialmente no cada vez mais secularizado Ocidente, onde, segundo ele, tenta-se "silenciar até o nome de Cristo”. "Não são poucos, por causa de sua fé em Cristo, que sofrem discriminação, o que leva ao desprezo e à perseguição que sofrem em determinadas regiões e países”. E fez uma chamada à "convivência respeitosa" entre cristãos e membros de outras religiões.

            O pontífice, de 84 anos, pediu ainda aos jovens cristãos que não tenham medo e não se envergonhem de Cristo e mais uma vez advertiu contra a "superficialidade, o consumismo e o hedonismo imperantes". “Os jovens vêem a superficialidade, o consumo e o hedonismo reinantes, a banalização da sexualidade no momento de vivê-la, em meio a tanta falta de solidariedade, tanta corrupção!", lamentou.

            No
sábado (20), voltou a defender durante discurso de abertura em uma vigília de oração que reuniu aproximadamente 50 mil cardeais e bispos  e mais de um milhão de peregrinos católicos de todo o mundo em um aeroporto de Madri (Espanha), a insolubilidade do casamento entre um homem e uma mulher. Afirmou ainda que a fé não se opõe aos mais altos ideais, “ao contrário, exalta e aperfeiçoa". Ele convidou os jovens a não se contentar com "menos que a verdade e o amor".

           
"Neste momento, a cultura relativista que despreza a busca pela verdade, que é a mais alta aspiração do espírito humano, propomos com coragem e humildade o significado universal de Cristo como o salvador de todos os homens e uma fonte de esperança nossas vidas", disse.

O Papa disse que o casamento é um projeto de amor que se caracteriza por uma rendição completa da pessoa e, portanto, reconhecer a beleza e a bondade do casamento é ter consciência. "Que só um espaço de fidelidade e indissolubilidade e uma abertura ao dom de Deus da vida é suficiente para a grandeza e a dignidade do amor conjugal".

            Pela manhã do domingo, durante missa que celebrou na catedral da Almudena de Madri, o Papa voltou a defender diante de cerca de 5.000 pessoas o celibato dos padres e pediu aos seminaristas que não se deixem intimidar "por um ambiente onde se pretende excluir Deus e onde o poder, a posse e o prazer frequentemente são os principais critérios pelos quais se rege a existência".

            "A santidade da Igreja é antes de tudo a santidade da própria pessoa de Cristo, de seu evangelho e de seus sacramentos, a santidade daquela força do alto que a encoraja e impulsiona. Nós devemos ser santos para não criar uma contradição entre o que somos e a realidade que queremos significar", declarou Bento XVI.

( Rosemary  de Marqui Correia Filha )



A Formação dos Valores Humanos.

Postado por Erick Sávio

Os primeiros cristãos mudaram as leis do Estado com seus costumes

Vivemos no mundo da globalização, onde tudo se vê pelo prisma da economia, do possuir e do conseguir. E quanto mais se tem, mais insatisfeito se está quando não se consegue mais. Basta ver a publicidade do comércio nos meios de comunicação. Lança-se um produto e o que parecia uma conquista, já não será mais, porque logo depois começam outros lançamentos que são apontados como também necessários e atuais.

E a família se encontra nesse mundo globalizado. Perdem-se valores humanos e cristãos dentro da própria família. Como consequência, temos a deterioração de muitas famílias, porque são tentadas pelo egoísmo, pelo ter, pelo poder. Qualquer ofensa recebida é tomada gravemente. Já não existem o perdão e a caridade e muitos casamentos acabam na separação e no divórcio.

A solução é a santidade da família. E a santidade não é algo que está fora do alcance das pessoas. Ela consiste na verdade, no perdão, na misericórdia, na justiça, na fraternidade, na solidariedade. Foi o que Jesus disse: “Sede santos como meu Pai Celestial é santo”.

A família, por ser de natureza divina, cresce e se aperfeiçoa quanto mais se cultivam o diálogo e não o monólogo, assim como o entendimento, a caridade e a paz.

A família estável tem sido questionada de modo particular nos dias de hoje. Falam alguns até de estar ultrapassada por formas de convivência temporária. A forma do divórcio é reconhecida em quase todos os países. A infidelidade conjugal é tolerada muitas vezes e até incentivada.

Na conferência inaugural do Congresso Teológico Pastoral, o Pe. Cantalamessa indicou que não se deve apenas «defender» a idéia cristã de matrimônio e família, mas o mais importante é «a tarefa de redescobri-lo e vivê-lo em plenitude por parte dos cristãos, de maneira que se volte a propô-lo ao mundo com os fatos, mais que com as palavras».

Duas pessoas que se amam – e o caso do homem e da mulher no matrimônio é o mais forte – reproduzem algo do que ocorre na Trindade. Nessa luz se descobre o sentido profundo da mensagem dos profetas acerca do matrimônio humano, o qual é símbolo e reflexo de outro amor: o de Deus por Seu povo.

A igual dignidade da mulher e do homem no matrimônio está no próprio coração do projeto originário de Deus e do pensamento de Cristo, mas isso quase sempre foi descumprido.

Deve-se evitar dirigir tudo para leis do Estado a fim de defender os valores cristãos. Não podemos esperar hoje mudar os costumes com essas leis. Os primeiros cristãos mudaram-nas [as leis do Estado] com seus costumes de verdadeiros filhos de Deus.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nossos Pais Nos Contaram...




Graças a Deus, cresce no Brasil a compreensão da missionariedade da Igreja. Muitas e variadas iniciativas vão surgindo por toda parte; vai sendo superada a idéia de uma “pastoral de manutenção” e as paróquias e comunidades eclesiais vão organizando “santas missões populares” e visitas missionárias permanentes; missionários vão sendo preparados e enviados para várias partes do Brasil e do mundo. Nunca houve tantos missionários brasileiros no exterior. Isso já é muito positivo.

Toda essa dinâmica de missionários que partem e vão “ad gentes” (ao encontro dos povos) para partilhar as riquezas do Evangelho e da experiência da fé cristã é essencial à missão da Igreja. Mas há uma outra dimensão da missionariedade, que tem igual importância e não pode ser descuidada: é a partilha da fé com quem está perto, ao nosso lado, em nossas casas. Refiro-me especialmente ao papel missionário inestimável das famílias cristãs e católicas.

A experiência religiosa passada pelos pais aos filhos, na primeira infância destes, tem enorme importância e marca para sempre a vida dos filhos. Quando os pais fazem batizar os filhos e lhes transmitem a fé, introduzindo-os na vida eclesial, são verdadeiros missionários. Quando a mãe aponta para o crucifixo ou o sacrário e diz ao filhinho – “Jesus”- e ele repete – “Jesus”-, ela está ajudando o filho a ter seu primeiro encontro pessoal com Jesus Cristo. Ela faz como as mães do Evangelho, que apresentavam a Jesus as crianças e pediam que lhes impusesse as mãos e as abençoasse. Essa mãe está sendo missionária! O pai que reza diante dos filhos, e com eles, também está sendo missionário para seus filhos.

O cultivo da fé em família, através da oração, da prática da caridade e do santo temor de Deus é atitude missionária de primeira grandeza. Quando os esposos conseguem ser fiéis à graça do matrimônio e zelar pelo “pequeno rebanho”, a “Igreja doméstica” que lhes foi confiada pela Providência, eles realizam um serviço missionário insubstituível.

Talvez precisemos dar maior atenção a essa vocação missionária quotidiana dos casais e das famílias cristãs, sem a pretensão de atrelar demais as iniciativas de evangelização às paróquias e comunidades maiores. A família é o espaço primeiro da transmissão e da vivência da fé. Assim foi ao longo de toda a história do cristianismo. O mesmo também acontece nas outras grandes religiões.

Na história da fé bíblica, eram os pais que contavam aos filhos, de geração em geração, as experiências vividas pelo povo de Deus. Não eram raciocínios complicados para provar a verdade das doutrinas, mas eram testemunhos de experiências vividas. O Deus em quem criam não era uma idéia abstrata nem um ser distante, mas era o Deus dos pais, dos patriarcas, “Deus de Abraão, de Isaac, de Jacó”. E os profetas exortavam a não abandonar a fé dos pais. E os filhos recordavam com gratidão: “nossos pais nos contaram...” (cf Sl 44,2). E contavam também a seus filhos…

Na festa de São Joaquim e Sant’Ana (26 de julho), a oração da liturgia traz a bela invocação: “Senhor Deus de nossos pais...” A Igreja faz referência à experiência religiosa recebida dos pais na fé, das gerações que nos precederam... dos missionários, dos santos, dos pecadores convertidos, dos mártires, dos apóstolos... São nossos pais na fé.

Crer com eles, e como eles creram, fazer parte de todo esse povo que creu no “Senhor Deus de nossos pais”, é motivo de alegria e gratidão. É razão abundante para fazer como fizeram nossos pais, para que as novas gerações também sejam beneficiadas com essa mesma herança apostólica que veio a nós, de geração em geração. A corrente de transmissão missionária da fé não será interrompida, se os adultos, sobretudo os pais, continuarem também hoje a contar aos filhos as histórias da fé. É uma bela história da fé!

D.Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de S.Paulo
Secretário-Geral da CNBB

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Saber Ausentar-se


Qual o modelo perfeito para as famílias de hoje?

Ana Carla Bessa
Consagrada na Comunidade de Aliança Shalom
A família é uma grande escola de vida, mas o que fazer para que seja uma escola saudável? Sonho e necessidade da maioria de nós, a vida em família é um grande desafio não somente para os pais, mas também para os filhos, em cada uma das etapas do seu ciclo vital.

Na sua primeira infância, a criança ainda é muito dependente, necessita de cuidados mais específicos e de um contato bem estreito com os pais, e se os tem, isto contribuirá bastante para que se torne um adulto seguro.

No entanto, com o tempo, será fundamental para ela descobrir outras pessoas, ter outros tipos de relação, o que é impossível ocorrer quando os pais não sabem ausentar-se. Pais excessivamente presentes podem acabar virando superprotetores e se tornando um perigo para o desenvolvimento dos filhos, pois lhes suprem todas as carências, fechando as possibilidades de estabelecer outros relacionamentos fundamentais na construção de sua personalidade.

Assim como as famílias excessivamente desligadas, onde os filhos são jogados ainda crianças na solidão, para “se virarem” sem a ajuda dos pais, as famílias excessivamente ligadas produzem adultos inseguros para responder às solicitações da vida.

A excessiva preocupação em suprir os filhos em tudo pode começar bem cedo, até antes que eles nasçam: “Ah, não vou deixar que meus filhos passem o que eu passei...”. A partir de tal idealização, aparentemente tão bela, pode nascer uma educação para a insegurança e falta de sentido na vida.

Criar filhos impermeáveis às necessidades, frustrações e sofrimentos é uma utopia que alguns tentam realizar através de inúteis tentativas que poderão fazê-los sofrer ainda mais. Crianças demasiadamente supridas tendem a ser adultos intolerantes para com os outros, para com a vida e para consigo mesmos, que não sabem o que querem ou desistem nas primeiras tentativas de realizar algo.

A narrativa abaixo traz um clássico exemplo dos pais que não sabem ausentar-se: O filho quer empinar uma pipa. Então o pai ou a mãe imediatamente compra uma pipa de luxo, com lanterninhas e rabo de náilon importado. E na tentativa de “ajudar”, acaba fazendo tudo diante do filho perplexo e frustrado. É que, mesmo com a melhor das intenções de realizar o desejo do menino, este pai ou esta mãe se interpôs a tal ponto entre o desejo e a realização da criança, que anulou qualquer ação da sua parte, roubando-lhe a alegria de trabalhar pela realização de seus projetos.

Mas se este pai ou esta mãe, ao contrário, deixar que a criança construa sua própria pipa, dispondo-se a uma participação menos “ativa” na tarefa, ajudando somente se e no que for solicitado, mesmo que a criança tente e erre várias vezes, na próxima vez que ela quiser alguma coisa, saberá lutar por ela e, mesmo à custa de muito sacrifício, acabará aprendendo algo e encontrando alguma realização. Isto, como pais ou mães podemos fazer, sem medo de errar: não impedir que nossos filhos cresçam.

Marcadas por um projeto humano dos adultos que as cercam, algumas crianças já nascem com o peso de realizar sonhos que outros membros da família não alcançaram para si. São ainda bebês, mas já recebem títulos de “Doutor Isso”, “Professor Aquilo”, “Grande Advogado” etc. Tal peso pode se tornar tão grande que a não realização de tais projetos se tornará na idade adulta motivo de grande frustração entre pais e filhos. Os filhos não são propriedade dos pais, nem uma “edição melhorada” deles, mas são outras pessoas, com destinos únicos, irrepetíveis. E a quebra do seu crescimento emocional através de um cuidado excessivo, que se prolongue da infância à idade adulta, seja consciente ou inconscientemente programado, resultará bastante nociva para eles. Por isso, é necessário a nós, como pais, vigiar para que não estejamos construindo, passo a passo, uma família aparentemente muito unida, mas onde não se percebe claramente os limites de cada um, onde a vida de um é a vida do outro e ninguém tem sua própria identidade nem desenvolve suas capacidades.

Alguns “psicologismos” ditam continuamente nas consciências dos pais a ordem de realizar verdadeiros malabarismos para “não frustrar”, “não traumatizar” os filhos. Mas quem disse que quem sofre está mal? Uma pessoa que sofre pode estar muito bem, desde que esteja encontrando sentido para seu sofrimento. E quando uma família passa por provações, cada membro, na medida de sua capacidade, pode participar saudavelmente das lutas familiares para depois participar do sabor da vitória. Segundo a tradição que interpreta os Salmos, o povo de Deus, no meio do qual certamente havia muitas crianças, voltou do exílio cantando: “Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão”.

Filhos não são apenas “criados”, mas podem ajudar a “se criar” e precisam de espaços para isto. Tais espaços são as nossas ausências. Filhos não estão no mundo apenas para receber, mas mesmo dentro dos seus limites têm muito para dar à família e, se lhes for permitido, podem ajudar muito mais do que imaginamos. Mas para isto é necessário que, como pais, saibamos “nos ausentar” no momento certo, conforme cada etapa de suas vidas.

O modelo perfeito de família é a Santíssima Trindade. E se consideramos o grito de Jesus na Cruz: “Pai, por que me abandonaste?” como um momento indispensável à Sua Ressurreição e à nossa Salvação, compreenderemos que o Amor Perfeito se prova pela ausência que dará ao ser amado a imprescindível ocasião de Ser.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O que é Catecumenato?


É o método proposto pela Igreja, desde seu início, para realizar comunitariamente a Iniciação
Cristã de Adultos.
Como a Iniciação Cristã de Adultos é um processo, que se realiza ao longo do tempo, o RITUAL
DA INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS (RICA) determina que ela se faça no seio da comunidade
dos fiéis, que serve de exemplo e estímulo para os candidatos, bem como, se realize em
etapas:
• Etapa 1 – O Pré-catecumenato;
• Etapa 2 – O Catecumenato;
• Etapa 3 – O Tempo de Purificação e Iluminação;
• Etapa 4 – Mistagogia.
O candidato, desejoso de encontrar a Deus, acolhe a palavra e entra em um processo de
conversão, num itinerário pessoal e em âmbito comunitário. O adulto não amadurece na fé
apenas pelo aprendizado de conceitos, mas convivendo dentro de uma comunidade cristã que o
acolhe e apóia e da qual ele é membro que dá e recebe.
Quando implantado numa paróquia é um processo contínuo que pode se iniciar a qualquer
momento, pois aquele que vem buscar a Deus (simpatizante) deve ser acolhido em qualquer
tempo.
O Pré-catecumenato é o tempo da evangelização. Neste tempo, o simpatizante, é
acompanhado por um introdutor, que lhe anuncia o Deus vivo, de forma que creia e se
converta livremente ao Senhor. O introdutor é o semeador que vai preparar o terreno do
candidato para que a semente da fé possa florescer e dar frutos da vida cristã. Ele é um amigo
que, partilhando sua própria experiência com o candidato, vai ajudá-lo a caminhar na fé e
estabelecer uma relação pessoal com Deus e com a comunidade.
A Passagem desta etapa para o Catecumenato é feita através do “RITO ENTRADA AO
CATECUMENATO”. A partir deste momento passam a se chamar catecúmenos ou catequizandos
se já forem batizados.
O Catecumenato é o espaço de tempo, em que os candidatos recebem formação (catequese) e
exercitam-se praticamente na vida cristã. Esta etapa é conduzida por catequistas que podem
inclusive terem atuado como introdutores na etapa anterior.
A Passagem do Catecumenato para a etapa seguinte é feita através do “RITO DE ELEIÇÃO”. A
partir de então os candidatos são chamados eleitos.
O Tempo de Purificação e Iluminação é o período em que é intensificada a preparação para a
recepção dos Sacramentos da Iniciação Cristã: Batismo, Crisma e Eucaristia.
Neste tempo, a intensa preparação espiritual, mais relacionada à vida interior que à catequese,
procura purificar os corações e espíritos pelo exame de consciência, e iluminá-los por um
conhecimento mais profundo de Cristo, nosso Salvador. Serve-se para isso de vários ritos,
sobretudo dos escrutínios.
Os escrutínios, solenemente celebrados aos domingos, têm em vista o duplo fim de descobrir o
que houver de imperfeito, fraco e mau no coração dos eleitos, para curá-los, bem como, de
consolidar aquilo que houver de bom, forte e santo no mesmo coração.
Esta etapa culmina com os eleitos recebendo os Sacramentos do Batismo, Crisma e/ou da
Eucaristia.
A Mistagogia é a etapa do seu engajamento nas atividades da Igreja. Auxiliados pela Graça
recebida nos Sacramentos, unidos à comunidade, pela participação na Eucaristia, pela
meditação do Evangelho e pela prática da caridade, eles vão progredindo no conhecimento
mais profundo do mistério pascal e na sua vivência cada vez maior.
PONTOS IMPORTANTES DESTE PROCESSO:
1. O adulto é acolhido e acompanhado individualmente ou pequenos grupos;
2. Cada adulto tem a sua própria história, sua situação particular, que se enquadrará dentro de
ritos específicos;
3. Os ritos marcam a passagem de uma etapa para outra;
4. Quem determina o tempo que vai demorar para passar de uma etapa a outra, incluindo a
recepção dos sacramentos, é o próprio adulto, segundo a constatação do estágio de sua
conversão, com ajuda do introdutor, do pároco e da comunidade.
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sábado, 13 de agosto de 2011

Os Ideais e a Realização Humana


Todo mundo quer se realizar na vida. Esse desejo carrega ideais que cultivamos. Enquanto iniciantes, nossa tendência é imitar outras pessoas que achamos fortes, com sucesso e realizadas. Assim a criança quer ser como os pais, quando a imagem deles lhes é positiva. Outros modelos atrativos aparecem nos relacionamentos. A televisão tem um influxo grande ao mostrar momentos brilhantes do sucesso e aplausos.
Esses modelos encantam, mas também enganam enquanto escondem o esforço necessário para se chegar lá. De fato, toda realização exige empenho, esforço e dedicação. E também renuncias. É isto que chamamos genericamente de trabalho. Sem ideais, o trabalho e o exercício de uma profissão ficam mais pesados e não trazem satisfação. Quanto mais a gente assume os ideais, tanto mais empolgado fica naquilo que faz. O passo seguinte é perguntar que ideais são mais consistentes e duráveis. Há uma regra fácil. Quando eles visam apenas coisa materiais, acabam mais rápido, igual a tudo que é material. Todo mundo sabe que dinheiro sozinho não traz felicidade. Assim, o lado material, indispensável na vida precisa de ideais espirituais que os orientem. Esses duram bem mais e resistem até mesmo ás decepções e momentos difíceis. Os ideais levam nosso trabalho, profissão e o que fazemos na vida a ser uma vocação. O mês de Agosto lembra as vocações. Pais, padres, religiosas, e as diferentes profissões. A qualidade da vocação não se mede pelo lado externo do que se faz, mas pela nobreza dos ideais que conduzem o que fazemos.
Sabendo isto, Santo Afonso de Ligório, padroeiro da Moral Cristã, incentivou um trabalho pastoral com os cocheiros, que eram um tipo de taxistas do seu tempo. Levava as eles um sentido espiritual em seu trabalho, tornando-o vocação. Antes de morrer ele comentou satisfeito: " Graças a Deus, temos cocheiros que são santos!" 
É importante apurar os ideais que temos na vida, antes que nos deixem amargando a decepção e o vazio de sentidos. A gente tropeça na vida para descobrir isso, mas é sempre tempo de recuperar grandes ideais pelos quais vale a pana empenhar e lutar.
Ter ideais
 é indispensável para a gente se realizar na vida. Eles dão sentido ao trabalho e ao descanso, á dor e á alegria. Sem ideais a vida se esvazia.   Pe. Márcio Fabri dos Anjos ( Revista de Aparecida ) 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DOCUMENTO DA CNBB - 94: Capítulo I - Partir de Jesus Cristo (4)

Toda ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. Jesus Cristo é nossa razão de ser, origem de nosso agir, motivo de nosso pensar e sentir. Nele, com Ele e a partir d’Ele mergulhamos no mistério trinitário, construindo nossa vida pessoal e comunitária. Nisto se manifesta nosso discipulado missionário: contemplamos Jesus Cristo presente e atuante em meio à realidade, à Sua luz a compreendemos e com ela nos relacionamos, no firme desejo de que nosso olhar, ser e agir, sejam reflexos do seguimento, cada vez mais fiel, ao Senhor Jesus. Não há, pois, como executar planejamentos pastorais sem antes pararmos e nos colocarmos diante de Jesus Cristo. Em atitude orante, contemplativa, fraterna e servidora, somos convocados a responder, antes de tudo, a nós mesmos: quem é Jesus Cristo? (cf. Mc 8,27-29). O que signifi ca acolhêlo, segui-lo e anunciá-lo? O que há em Jesus Cristo que desperta nosso fascínio, faz arder nosso coração (cf. Lc 24,32), leva-nos a tudo deixar (cf. Lc 5,8-11) e, mesmo diante das nossas limitações e vicissitudes, afirmar um incondicional amor a Ele (cf. Jo 21,9-17)? A paixão por Jesus Cristo leva ao arrependimento, à contrição (cf. Lc 24,47; cf. At 2,36ss) e à verdadeira conversão pessoal e pastoral. Por isso, devemos sempre nos perguntar: estamos convencidos de que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida? O que significa para nós, hoje, o Reino de Deus por Ele instaurado e comunicado?