A reconstituição dos últimos dias de Jesus antes de sua morte tem diferenças de um evangelho para o outro. Tomando como base o evangelho de Marcos, temos: domingo, pela tarde: entrada em Jerusalém e saída para Betânia, onde passou a noite (11,1-11). Segunda-feira, saída de Betânia para Jerusalém, com fome, episódio da figueira sem frutos, expulsão dos comerciantes no Templo e saída da cidade á tardinha (11,12-19). Não se diz que tenha voltado a Betânia. Terça-feira: encontro com a figueira seca. Jesus entra em Jerusalém, caminha pelo Templo e as autoridades o enfrentam (11,20-14,2). Quarta-feira: em Betânia, na casa de Simão, uma mulher unge a cabeça de Jesus. Judas combina entregar o Mestre (14,3-11). Quinta-feira: á tarde, Jesus antecipa a Páscoa judaica e institui a Eucaristia. É preso e levado ao supremo tribunal dos Judeus (Sinédrio). O resto da noite é um mistério indecifrável. Sexta-feira: de manhã, Jesus diante de Pilatos, o governador romano, é condenado, caçoado e conduzido á morte. É crucificado ás 9 da manhã. Trevas ao meio-dia, morte ás 15 horas e sepultamento ao entardecer (capítulo 15). Sábado: expectativa das mulheres. Domingo de madrugada: as mulheres encontram o túmulo vazio, e um jovem lhes anuncia a ressurreição (16,1-8).
Fonte: Quaresma, Páscoa e Pentecostes
Pe. José Bortolini
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