Reflexões



O monge e o Escorpião


Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.

Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.

Esta parábola nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro.

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Dinâmica "O Barco"

Olá, achei essa dinâmica muito interessante, então vim compartilhar com vocês...

Objetivo: Aumentar a fé em Jesus; Conscientizar o ser missionário de cada um; Vestir a camisa de Cristo.

Material: Uma folha em branco para cada um.

Descrição:
 Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar.(fazer o barco de papel).


Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.

O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo. Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja, e tv.

Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)


Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)


Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta prá cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)


Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)


Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)

Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto(Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)


Só conseguiremos esta salvação se assumir-mos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)

Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aqui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).


Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

(leitura Mt 8, 23 - 27)



CÉU E INFERNO ÍNTIMOS

Conta-se que um dia um samurai, grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge em busca de respostas para suas dúvidas. 

- Monge, disse o samurai com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno. 
O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse: 

- Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. 

- Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe. 
O samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva. 

Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge. 
- "Aí começa o inferno", disse-lhe o sábio mansamente. 

O samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno. 

O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento. 
O velho sábio continuou em silêncio. 

Passado algum tempo o samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz. 

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou: 
- "Aí começa o céu". 

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade. 
Tanto o céu quanto o inferno, são estados de alma que nós próprios elegemos no nosso dia-a-dia. 
A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno. 
É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros. 

Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior. 
Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância. 
Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança. 

Quando injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão. 
Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança. 

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação. 

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz. 

A decisão depende sempre de nós mesmos. 
Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo. 
Portanto, criar céus ou infernos portas à dentro da nossa alma, é algo que ninguém poderá fazer por nós.




A fábula das Três Árvores


Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes.

A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada."

A segunda olhou para o riacho e suspirou: " Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas."

A terceira árvore olhou o vale e disse: " quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus."

Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam.

Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena!

A Primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno.

A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias.

E a terceira, mesmo sonhado em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.

E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?"

Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais.

E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...

A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra.

Tempos mais tarde, numa Sexta-Feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de Cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel.
Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
MORAL DA HISTÓRIA:

As árvores haviam tido sonhos... mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado.

Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.

É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um.


A Vida



A vida é uma oportunidade, aproveita-a.
A vida é beleza, admira-a.
A vida é beatificação, saboreia.
A vida é sonho, torna-o realidade.
A vida é um desafio, enfrenta-o.
A vida é um dever, cumpre-o.
A vida é um jogo, joga-o.
A vida é preciosa, cuida-a.
A vida é riqueza, conserva-a.
A vida é amor, goza-a.
A vida é um mistério, desvela-o.
A vida é promessa, cumpre-a.
A vida é tristeza, supera-a.
A vida é um hino, canta-o.
A vida é um combate, aceita-o.
A vida é tragédia, domina-a.
A vida é aventura, afronta-a.
A vida é felicidade, merece-a.
A vida é a VIDA, defende-a.

Autor: Madre Teresa de Calcutá





O MENINO E A MOEDA









                    Um homem resolveu construir um muro. Depois que o muro ficou  pronto sobrou um monte de entulho. 
     O homem convidou um menino para remover aquele resto de obra. Combinou pagar a quantia de R$ 10,00. Era serviço para poucas horas. O serviço foi concluído em menos de 3 horas e o pagamento foi feito com uma nota de R$ 5,00 e cinco moedas de R$ 1,00. 


     Mostrando alegria por ter recebido o seu pagamento, o menino colocou nos bolsos da frente da velha bermuda que usava, a nota e quatro moedas, no bolso de trás colocou a outra moeda. 
       Curioso com o fato, o homem perguntou ao menino porque havia separado aquela moeda. Demonstrando muita consciência e segurança, respondeu o menino: 

          “-O padre da minha Igreja leu na Bíblia que de tudo que a gente recebe, 10% é de Deus e que devemos devolver a Ele como Dízimo. Esta moeda é a parte de Deus que vou levar para a minha Igreja”.


Mensagem A ilha dos sentimentos



Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."



Amizade com Deus

Certo mestre , rodeado de seus discípulos, entregou uma pomba branca a cada um deles dizendo:

- Vão pelo mato, caminhem até a praia, andem bastante. No momento em que se sentirem sozinhos, soltem a pomba. Depois voltem e contem como foi.

Todos partiram para o bosque , na direção indicada e voltaram como ele ordenara. Menos um, que retornou com a pomba nas mãos.

O mestre pediu-lhe:

- Por que não soltaste a pomba, descumprindo a minha ordem?

Ao que ele respondeu:

- Eu não descumpri a sua ordem, mestre. Se não soltei a pomba, foi porque não consegui me sentir sozinho. Tentei ficar sozinho, escondi-me atrás de árvores, entrei numa caverna, subi à montanha, caminhei até a praia deserta,  mas em todos os lugares em que fui, sempre estive acompanhado de Deus. Não fiquei sozinho em momento algum. Por isso, não soltei a pombinha.

Ao ouvirem este relato, o  mestre e os demais discípulos ficaram admirados com a atitude do colega, que demonstrou estar em profunda amizade com Deus.

Deus é  sempre  presença. Ele está conosco em todos os instantes, como Pai, amigo, protetor e guia. Cultivar sua amizade significa torná-lo companheiro na jornada da vida.  Escutá-lo, seguir seus passos e amá-lo com todo o nosso coração.