quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

É difícil preencher vazio da falta de oração em família, diz Papa

Papa Bento XVI falou sobre a oração na Sagrada Família de Nazaré na Catequese desta quarta-feira, 28. Foi o último encontro das quartas-feiras, neste ano, entre o Pontífice e os peregrinos.

"A Sagrada Família é ícone da Igreja doméstica, chamada a rezar em união. A família é Igreja doméstica e deve ser primeira escola de oração. [...] Uma educação autenticamente cristã não pode prescindir da experiência de oração. Se não se aprende a rezar em família, será depois difícil preencher esse vazio. E, portanto, gostaria de dirigir a vós o convite a redescobrir a beleza de rezar juntos como família, na escola da Sagrada Família de Nazaré. E, assim, tornar-vos realmente um só coração e uma só alma, uma verdadeira família"
, destaca.

Nessa perspectiva, a família cristã reza na intimidade doméstica, "mas reza também junto com a comunidade, reconhecendo-se parte do Povo de Deus em caminho".

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI sobre oração na Sagrada Família

O Santo Padre destacou que a Família de Nazaré é o primeiro modelo da Igreja em que, em torno da presença de Jesus e graças à sua mediação, vivem todos a relação filial com Deus Pai, que transforma também as relações interpessoais e humanas.

O Bispo de Roma ressaltou que é através da oração que nos tornamos capazes de aproximarmo-nos de Deus com intimidade e profundidade.

"A Casa de Nazaré, de fato, é uma Escola de Oração, onde se aprende a escutar, a meditar, a penetrar o significado profundo da manifestação do Filho de Deus, através do exemplo de Maria, José e Jesus. [...] Na Escola da Sagrada Família, nós compreendemos porque devemos ter uma disciplina espiritual, se queremos chegar a ser alunos do Evangelho e discípulos de Cristo", explicou.


Maria, José e "Pai"
Maria é o modelo insuperável 
da contemplação de Cristo
, pois o é no seu ventre que o Filho se formou e tomou dela também uma semelhança humana. "À contemplação de Jesus, ninguém se dedicou com tanta assiduidade quanto Maria. As lembranças de Jesus, fixadas na sua mente e no seu coração, marcaram cada instante da existência de Maria. Ela vive com os olhos sobre Cristo e valoriza cada uma de Suas palavras. [...] A atitude de Maria diante do Mistério da Encarnação, atitude que se prolongará em toda a sua existência: conservar todas as coisas, meditando-as no seu coração".

A capacidade de Maria de viver do olhar de Deus é contagiante. O primeiro a fazer tal experiência é São José.

"O Evangelho, como sabemos, não conservou nenhuma palavra de José: a sua é uma presença silenciosa, mas fiel, constante, operosa. [...] Assim, no ritmo das jornadas transcorridas em Nazaré, entre a simples casa e a oficina de José, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus também o cansaço para ganhar o pão necessário à família".

Outro episódio que vê a Sagrada Família de Nazaré reunida em um evento de oração é quando Jesus, aos doze anos, dirige-se com os seus pais ao Templo de Jerusalém.

"'Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?' (Lc 2,49). Após três dias de busca, os seus pais encontram-No no Templo, sentado entre os Mestres, que o escutavam e interrogavam (cf. 2,46). À pergunta sobre o porquê fez isso com seu pai e sua mãe, Ele responde que fez somente aquilo que deve fazer o Filho, isto é, estar junto ao Pai. Assim, Ele indica quem é o verdadeiro Pai, qual é a verdadeira casa, que Ele não fez nada de estranho, de desobediente. Permaneceu onde deve estar o Filho, isto é, junto ao Pai, e sublinhou quem é o seu Pai", explica Bento XVI.

Assim, a palavra "Pai" abre o mistério e é a chave do mistério de Cristo, que é o Filho, e abre também a chave do mistério nosso como cristãos, que somos filhos no Filho.

"Ao mesmo tempo, Jesus ensina-nos como ser filhos, exatamente no estar com o Pai em oração. O mistério cristológico, o mistério da existência cristã está intimamente ligado, fundado na oração".


A audiência

O encontro do Santo Padre com os cerca de 8 mil fiéis reunidos na Sala Paulo VI, no Vaticano, aconteceu às 10h30(horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa naCatequese de 4 de maio. O Pontífice iniciou uma nova seção,  
dedicada a Jesus e sua oração, na Catequese de 30 de novembro.
Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga, vendo a vossa presença como a ocasião propícia para confiar ao Pai do Céu as vossas famílias e os sonhos de bem que abrigam no coração. Recebei, como penhor de paz e consolação, a minha Bênção Apostólica
".

Leonardo Meira
da redação
http://noticias.cancaonova.com

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Três dicas de Jesus para um bom planejamento no ano


Três dicas de Jesus para um bom planejamento no ano
Apagadas as luzes que colorem o Natal, silenciado o último estrondo dos fogos de artifício da virada do ano, após dizermos inúmeras vezes a célebre frase: “Feliz Ano Novo!”, deparamos com uma realidade: Tudo vai começar novamente.
Vamos encontrar os velhos problemas no trabalho; cruzaremos nos corredores com os mesmos “chatos”; indo ao banco constataremos que as dívidas não desapareceram com as luzes e os fogos, pelo contrário, agora elas só possuem uma cor – vermelha. Novamente estamos diante do ano que se inicia e quase que instintivamente percebemos que precisaremos lutar muito mais do que o ano anterior para conquistar as metas, os bens, o amor, tudo aquilo que sonhamos e desejamos. Queremos ser felizes, e para isso é preciso planejar.
Planejamento nada mais é que perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturar e reavaliar todo o processo a que ele se destina.
Mas como fazer um bom planejamento? Como acertar na hora de decidir? Como planejar para a alcançar a felicidade segundo a vontade de Deus?
Nos ensinamentos de Jesus, encontramos inúmeras dicas para planejar o próximo ano a fim de alcançar a tão esperada felicidade.
A primeira dica encontramos no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 19,19). Jesus, questionado por um jovem judeu que desejava a todo custo ser bom, ordenou ao rapaz que amasse o próximo. Para ser feliz é necessário abrir-se ao amor para com o próximo, e isso se dá primeiramente no perdão. A dica é: ame o próximo, mesmo que você ache que ele não mereça, perdoe, não leve consigo o fardo do ódio, da raiva e da divisão durante todo o ano.
A segunda dica está presente no Evangelho de São Lucas (cf. Lc 7,47). Jesus compara o homem que ouve Suas palavras e as põe em prática àquele que constrói a casa sobre a rocha: nada a pode abalar. A ordem é: ouvir a Palavra de Deus, procure decidir tudo de acordo com ela, na certeza de que Cristo é a Palavra de Deus encarnada, crucificada e ressuscitada. N’Ele a Palavra de Deus está presente como Pessoa, Deus se dá a conhecer e deseja falar conosco como amigo, nos chamando à comunhão com Ele, pois se fez carne e habitou entre nós. Como nos ensina Bento XVI na Exortação Verbum Domini: seja amigo da Palavra de Deus, cultive uma vida interior, uma relação de intimidade com Jesus.
A terceira dica ensinada por Cristo para um bom planejamento está no Evangelho de São Mateus (cf. Mt 6,33), a ordem é: buscar primeiramente o Reino e a justiça de Deus e tudo mais nos será dado por acréscimo. Isto é, tenha a ousadia de viver da Divina Providência, esta que é definida pelo Catecismo da Igreja Católica (números 302, 303, 304 e 305) como as disposições nas quais Deus conduz Sua criação para a perfeição. A ordem de Jesus para um excelente planejamento é uma entrega filial à Providência do Pai Celeste, que cuida tanto das mínimas necessidades dos Seus filhos como dos grandes acontecimentos.
O ano de 2012 já se aproxima, assim, para que os sonhos e planos não se apaguem como as luzes e os fogos, é preciso planejar de acordo com as dicas do Senhor Jesus: Primeira: amar e perdoar sempre. Segunda: ser amigo d’Ele, colocando em prática os ensinamentos de Sua Palavra. Terceira: deixar-se ser cuidado por Deus, confiando em Sua Divina Providência, que rege todas as coisas.
Planejando conforme os ensinamentos de Jesus certamente seremos felizes.
Ricardo Gaiotti (@RicardoGaiotti)

domingo, 25 de dezembro de 2011

Presépio Vivo









E a palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a sua glória, glória que recebe do pai como filho unigênito, cheio de graça e verdade. Seja bem vindo Jesus entre nós e nos traga a sua paz .
Amém

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Catequese do Papa Bento XVI – 21/12/2011


Resumo da Catequese em língua portuguesa:


Amados irmãos e irmãs,

A celebração do Natal recorda-nos que, naquele Menino nascido em Belém, Deus se aproximou de todos e cada um dos homens; e nós podemos encontrá-Lo agora, num hoje sem ocaso. É verdade que a redenção do homem se deu num período concreto da história, ou seja, na vida de Jesus de Nazaré. Mas, Jesus é o Filho eterno de Deus; o Eterno entrou no tempo e no espaço, para tornar possível o encontro com Ele hoje. De fato, na liturgia, aquele acontecimento ultrapassa os confins do tempo e do espaço e torna-se presente hoje; o seu efeito perdura no decorrer dos dias, dos anos, dos séculos. 

Quando dizemos, na celebração litúrgica, hoje nasceu o nosso Salvador, este termo hoje não é uma palavra vazia, mas significa que Deus nos dá a possibilidade de O reconhecer e acolher agora – como fizeram outrora os pastores em Belém –, para que nasça também na nossa vida e a renove, ilumine e transforme com a graça da sua presença.

Queridos peregrinos de língua portuguesa, desejo a todos vós e às vossas famílias um Natal verdadeiramente cristão, de tal modo que os votos de Boas Festas, que ides trocar uns com os outros, sejam expressão da alegria que sentis por saber que Deus está no meio de nós e deseja percorrer conosco o caminho da vida. Para todos, um santo Natal e um bom Ano Novo, repleto das bênçãos do Deus Menino!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Algo fica diferente dentro de nós...

Mais uma vez é Natal !!!

Gosto de ficar olhando para a minha árvore de Natal, as luzes piscando, o presépio com Maria e José contemplando o Menino Jesus.
Vejo nela uma mistura de alegria, paz, serenidade, entusiasmo, esperança. Algo fica diferente dentro de nós é como se Jesus estivesse a nos falar: "Olha  estou aqui, o ano está chegando ao fim,mas Eu lhes dou a oportunidade de começar de novo e fazer melhor  e ser melhor."
É um tempo no qual eu me sinto feliz, porque eu Creio que Ele é o Emanuel, que se fez Carne e Habitou entre nós, que está presente na Eucaristia, que está em mim e no meu irmão,que nos deixou o Espírito Santo como advogado, Maria como mãe, nos amou até a morte, nos deu a vida eterna.
Como não ser feliz, diante de tanta Graça?

Vamos levar as nossas famílias o verdadeiro sentido do Natal.
Que Jesus Cristo reine em nossos corações e transborde para nossas vidas.
Feliz Natal !!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Alegrias do Natal . . .
Um dia, um garotinho acordou em uma véspera de Natal, muito contente, pois uma data
muito importante estava para chegar. Era o dia do aniversário do menino Jesus, e é
lógico, o dia em que o Papai Noel vinha visitá-lo todos os anos.
Com seus cinco aninhos, esperava ansiosamente o cair da noite, para voltar a dormir
e olhar o seu pé de meia que estava frente a porta, pois não tinha árvore de Natal.

Dormiu muito tarde, para ver se conseguia pegar aquele velhinho no "flagra", mas
como o sono era maior do que sua vontade, dormiu profundamente.

Na manhã de Natal, observou que seu pé de meia não estava lá, e que não havia
presente algum em toda a sua casa. Seu pai desempregado, com os olhos cheios de
lágrimas, observava atentamente ao seu filho, e esperava tomar coragem para falar que
o seu sonho não existia, e com muita dor no coração o chama:

- Filhinho, venha cá!
Mas antes mesmo do Pai poder falar...
- Papai?
- Pois não filho?
- O Papai Noel se esqueceu de mim...
Falando isso, o menino abraça seu pai e os dois se põem a chorar, quando o menino fala:
- Ele também esqueceu do senhor papai?
- Não meu filho. O melhor presente que eu poderia ter ganho na vida está em meus
braços, e fique tranqüilo pois eu sei que o papai Noel não esqueceu de você.

- Mas todas as outras crianças vizinhas estão brincando com seus presentes...
- Ele pulou a nossa casa...
- Não pulou não... O seu presente está te abraçando agora, e vai te levar para um dos
melhores passeios da sua vida!

E assim, foram para um parque e o pequeno garoto brincou com seu pai durante o resto do dia,
voltando somente no começo da noite.

Chegando em casa muito sonolento, o menino foi para o seu quarto, e "escreveu" para
o Papai Noel:

"Querido Papai Noel, Eu sei que é cedo demais para escrever e pedir alguma coisa,
mas quero agradecer o presente que o senhor me deu.

Desejo que todos os Natais seja como esse, faça com que meu pai esqueça de seus
problemas, e que ele possa se distrair comigo, passando uma tarde maravilhosa
como a de hoje.

Obrigado pela minha vida, pois descobri que não são com brinquedos que somos
felizes, e sim, com o verdadeiro sentimento que está dentro de nós, que o senhor
desperta nos Natais.

Te agradeço por tudo."
E depois o menino foi dormir...

Entrando no quarto para dar boa-noite ao seu filho, o pai viu a cartinha, e
a partir desse dia, não deixou que os seus problemas afetassem a felicidade dele, e
começou a fazer que todo dia fosse um Natal para ambos.

Que as alegrias do Natal estejam sempre presentes em sua vida...
afinal de contas, todo dia é Natal!


Feliz Natal ! ! !
www.catequisar.com.br

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Símbolos da celebração do Natal

DATA - A comemoração do Natal no dia 25 de dezembro iniciou-se no ano 336, por decisão do Papa Júlio I. Até essa época o Natal era comemorado em diversas datas, conforme a tradição de cada país, pois os evangelhos não trazem nenhuma informação sobre a data precisa para o nascimento de Jesus. O dia 25 foi escolhido para substituir as festas pagãs do “natalis Solis invictus” (o nascimento do Sol invicto). Para os cristãos, Jesus é o verdadeiro sol que ilumina todo homem. Portanto, em um processo de inculturação do evangelho, a Igreja substituiu as festas pagãs em homenagem ao astro-rei por uma homenagem ao verdadeiro Rei.



PRESÉPIO - É o mais significativo dos símbolos do Natal. O primeiro presépio de que se tem notícia foi montado por São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, no ano de 1223. Francisco teve a idéia de reproduzir o cenário da noite de Belém: armou uma choupana, onde colocou a manjedoura, rodeada de animais, pronta para acolher os personagens centrais da narrativa: José, Maria e o Menino recém-nascido. Francisco chamou os habitantes das proximidades, para que na noite de Natal estivessem presentes naquele local humilde, que tão bem relembrava o episódio daquela outra "noite" bela e inesquecível, a do nascimento do Menino-Deus.


COROA - A palavra "advento" vem da expressão latina “ad venire”, que significa "o que há de vir". Trata-se do período de quatro semanas que antecedem ao Natal, durante o qual se costuma enfeitar as igrejas e os lares com a Coroa do Advento. É uma guirlanda, geralmente verde, sinal de esperança e de vida, enfeitada com uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus por nós.


ÁRVORE - No inverno rigoroso do Hemisfério Norte, debaixo da neve constante, as árvores perdem suas folhas e somente o pinheiro permanece verde. Desse modo, a Árvore de Natal representa a figura de Cristo, a verdadeira vida, em qualquer lugar e em qualquer tempo. As bolas coloridas que a enfeitam são símbolos dos dons que o nascimento de Jesus nos traz. Também representam as boas ações praticadas por quem segue Jesus. 

A árvore de Natal é um sinal da “deslumbrante luz” de Jesus, afirmou o Papa Bento XVI ao receber (no dia 17 de dezembro de 2005) um grupo de peregrinos da Áustria, entre os quais se encontravam representantes civis e eclesiásticos, que o presentearam com uma imponente árvore procedente dos bosques de Eferding e que brilhou na Praça São Pedro, no Vaticano. “Com sua luminosa presença, Jesus dissipou as trevas do erro e do pecado e trouxe à humanidade a alegria da deslumbrante luz divina, da qual a árvore natalina é sinal e recordação” – disse o papa. Ele reconheceu que, neste sentido, a árvore de Natal é um convite a acolher no coração o dom da alegria, da paz e do amor de Jesus. 

ESTRELA - Quando Jesus nasceu, conta a história que reis magos, vindos do Oriente, chegaram a Jerusalém à procura do Menino Deus, guiados por uma estrela. A grande e brilhante estrela de Natal, símbolo do próprio Jesus a apontar o caminho de nossa vida, tem quatro pontas e uma cauda luminosa. As quatro pontas representam as direções da Terra, significando que de todos os lados vêm pessoas para adorar o Menino Jesus.

VELAS - Representam a presença de Cristo e sua grande luz, pois Ele disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não anda nas trevas". Logo, as velas de Natal enfeitam qualquer ambiente cristão, levando luz e força ao mundo. Nos tempos mais antigos, colocavam-se velinhas acesas nas árvores de Natal, as quais foram sendo substituídas por pequenas lâmpadas coloridas, que causam menos riscos de incêndios, queimaduras.

PRESENTES – Apesar dos apelos consumistas de hoje, os presentes também têm seu significado. Os pastores e os reis magos levaram presentes a Jesus. Isso deu origem à tradição de se dar presentes na época do Natal. Também nos recordam que Jesus é o grande presente de Deus para nós. 

CANÇÃO NATALINA - A conhecida canção de Natal "Noite Feliz", com sua letra traduzida para mais de 60 idiomas diferentes, é a música mais cantada em todo o mundo, um dos símbolos do Natal. "Noite Feliz" foi composta na Áustria, no ano de 1818, por Franz Gruber.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Qual o dia certo para montar a árvore de Natal?

Deve-se montar a árvore de Natal no Primeiro Domingo do Tempo do Advento. 

A decoração natalina deve ser desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro

Um dos grandes símbolos do período natalino, a árvore de Natal simboliza, segundo a tradição da Igreja Católica, a vida. Mas, em meio a dias de expectativa para a chegada das festas de fim de ano, qual o dia adequado para montar a árvore? 

De acordo com o padre Gustavo Haas, assessor de liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a árvore deve começar a ser montada no Primeiro Domingo do Tempo do Advento , quando se inicia o tempo do advento para a Igreja. Vale lembrar ainda que a árvore não deve ser montada toda de uma vez: o ideal é acrescentar enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do advento, que é, para os católicos, tempo de preparação.

“Durante o Natal, no Hemisfério Norte, todas as árvores perdem as folhas, com exceção do pinheiro. Por isso, a árvore se tornou símbolo da vida, celebrada no Natal com o nascimento do menino Jesus”, diz Haas. 

De acordo com o religioso, a preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal. “Até o Segundo Domingo do Tempo do Advento , tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas missas do advento. É só a partir do Terceiro Domingo do Tempo do Advento que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore”, afirma. 

A loja de artigos natalinos Natalie, em São Paulo, tem seu pico de vendas de enfeites de Natal, entre eles os usados para incrementar as tradicionais árvores, entre a segunda quinzena do mês de novembro e a primeira quinzena de dezembro. “É justamente nessa época que a procura por enfeites se intensifica”, diz a assessoria de imprensa da loja ao G1.

Presépios

A montagem do presépio, também tradicional em tempos de Natal, deve seguir a mesma linha da preparação da árvore de natal. “Aos poucos, pode-se começar a montar a gruta, colocar os animais e os pastores, mas Maria, José e o menino Jesus devem fazer parte do presépio apenas mais próximo do Natal”, diz Haas. 

O presépio, ainda de acordo com o padre, foi uma invenção de São Francisco de Assis para lembrar a simplicidade e as dificuldades enfrentadas por Maria e José no nascimento de Jesus. A orientação para quem pretende seguir a tradição católica é não sofisticar os presépios com luzes e enfeites.

“Costumamos dizer sempre também que é muito importante envolver as crianças na montagem dos presépios, e o ideal seria que eles fossem feitos nas próprias casas, pelas crianças, para que eles percebam o real sentido do natal”, diz.

Hora de desmontar

Tradicionalmente, o dia de desmontar a árvore de Natal, o presépio e toda a decoração natalina é 6 de janeiro, o Dia de Reis. “É nesse dia que três magos, pessoas sábias, encontram o menino Jesus e ele é então revelado a todas as nações. Termina então o tempo de Natal, o tempo de expectativa, e começa o tempo comum para a Igreja”, afirma Haas.

Advento

Um dos grandes símbolos do Natal para a Igreja é a coroa do advento. Formada com ramos verdes e em formato de círculo, a coroa simboliza, de acordo com Haas, a unidade e a perfeição, sem começo e sem fim. “A coroa representa o nascimento do rei. Em cada um dos quatro domingos do advento uma vela é acesa. Com a proximidade do nascimento de Jesus, a luz se torna mais intensa, e é o Natal enquanto festa da luz que celebramos”, diz.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pisca-Piscas Natalinos

Os " pisca-piscas" invadiram o espaço interno de muitas igrejas no tempo de Natal. E isso acarreta um problema sério para a qualidade das celebrações litúrgicas natalinas. Sabemos que o altar e a mesa da Palavra são o centro de atenção da assembleia, também na festa do Natal. Pois da mesa da Palavra Deus mesmo fala com  seu povo mediante as leituras; e no altar celebramos a razão maior de nossa fé, a plena realização das  promessas, a Páscoa de Cristo que deu sentido ao próprio Natal. Assim, é mais que natural que nada venha nos distrair destes dois referenciais litúrgicos máximos: mesa da Palavra e altar da Páscoa. Muito menos os " pisca-piscas" natalinos e outros enfeites.

Frei José Ariovaldo da Silva,OFM
Petrópolis/RJ

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição da Virgem Maria - B


Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias". (cf. Is 61,10).
Meus irmãos,

No tempo do Advento, que é tempo de esperança, de silêncio e de aguardo, na doce espera do Nascimento do Redentor do gênero humano celebramos hoje uma festa muito importante e muito cara a todo o povo brasileiro: a festa de Maria, comprometida com o projeto salvífico de Deus.

A festa de hoje celebra a fé da Santa Igreja Católica de que Maria não experimentou o pecado original, para que fosse digna de ser a Mãe do Filho de Deus. Trata-se de uma visão da Igreja em matéria de eclesiologia – da vida da Igreja – e de escatologia – do tratado das coisas futuras.

Maria Santíssima é a única exceção da participação universal do pecado, que reina desde o pecado original, conhecido como o pecado do Homem e da Mulher. Em Maria Virgem e em sua prole, a Igreja viu a plenitude daquilo que está prefigurado na primeira leitura retirada do livro de Gênesis: a mulher e a sua descendência, pisando aos pés e a cabeça da serpente, encarnação da tentação pecaminosa. Portanto, Maria é a nova Eva, conforme o estudo dos antigos padres da Igreja: “Ave, Eva”.

Caríssimos Irmãos,

A primeira leitura de hoje nos fala da existência do pecado na vida dos homens e da mulher(cf. Gn 3,9-15.20). Mostra o drama do homem e da mulher diante do Criador, ao se sentirem culpados por algo que lhes roubou a paz, já que caíram na real que não foram capazes de cumprir o que Deus lhes havia determinado. O que é bom ter presente é a capacidade dos homens e das mulheres de caminharem na contra mão do projeto de salvação do Deus da vida, de realizar a vontade do Senhor Deus, cedendo ao pecado, aos caprichos pessoais, aos projetos que nunca foram e nunca serão de Deus. É querer ter a tentação de ser o próprio Deus. A leitura primeira é uma constatação do que é a vida humana e a liberdade que o homem tem em escolher entre o bem e o mal.

Irmãos e Irmãs,

Em vista disso todos nós, em contra-partida, somos convocados a cooperar com Deus na realização do seu projeto, comprometendo-se com Deus. No Evangelho de Lucas(cf. Lc 1,26-28) Maria é apresentada como a mais fiel da humanidade que se comprometeu com a realização do projeto do Pai. Em Gênesis temos a humanidade pecadora que é redimida pela humanidade fiel, cheia de graça, do Evangelho que descreve as maravilhas do Magnificat, entoado diariamente nas Igrejas de todo o mundo com a récita das Vésperas.

Deus projeta em Maria a sua própria imagem e semelhança que não via mais desde o primeiro pecado da história da humanidade. Deus dialoga com as suas criaturas, à partir da Virgem Maria, porque Maria é a representante do povo sofrido. Maria pobre, sem genealogia, sem passado importante, gente simples do povo judeu, buscada na escuridão de uma vida simples, mas digna, é a representante do povo sofrido que foi escolhida para receber em seu seio virginal o Salvador, o Divino Infante.

Maria simples, resignada em cumprir a vontade do Pai, foi a protagonista privilegiada do teatro da salvação, encarnando os anseios do povo de Deus, espoliado e sofrido, exilado e maltratado, trazendo em seu ventre “o ramo de Jessé” que salvará a humanidade, rompendo o tempo de dignidade e de acolhida.

Profundamente comprometida com o povo, com a libertação de todas as amarras que impedem o projeto de salvação, Maria não é sinônimo de amuleto, mas Maria é a consciência critica da vida cristã, a mulher que nos questiona, nos incomoda, que nos convida a conversão e a mudança de vida. Maria é a mulher comprometida com o projeto do seu Filho Jesus.

Celebramos esta Festa da Imaculada Conceição no tempo do Advento, para que todos nós tenhamos consciência do papel que Maria exerce na economia da salvação, apontando uma mulher que assumiu o projeto de Deus em sua vida. Maria cumpriu sua missão oferecendo ao mundo o Filho de Deus, nosso Salvador. Aqui reside o ponto central da missa de hoje: o mistério da Imaculada Conceição é o mistério da perfeita pertença à santidade de Deus, que é o núcleo também da santidade da Igreja e o futuro ao qual todos nós somos chamados. Em Maria, este futuro já é o passado. Por isso o prefácio desta Liturgia proclama “as primícias da Igreja”.

Queridos irmãos,

A segunda leitura desta solenidade(Ef 1,3-6.11-12) nos apresenta o plano de Deus para com os homens, destinados a serem imaculados. O começo da Carta aos Efésios resume todo o agir de Deus na palavra “bênção”. Deus é sempre; seu amor para conosco, também, desde a eternidade. E Deus é, ao mesmo tempo, a nossa meta. Mas não a podemos alcançar por nossas forças próprias ou pela nossa vaidade ou muito menos pelo nosso orgulho. Aí intervem a graça de Deus, dando-nos Cristo como Salvador e Cabeça; por ele também, nosso pecado é apagado; nele, temos a esperança: Deus nos adotou como seus filhos.

Amigos,

Não podemos separar os dois mistérios: a encarnação de Jesus e a Imaculada Conceição de Maria em vista da maternidade divina. Maria foi concebida sem pecado em previsão de ser a escolhida de Deus para a Mãe de Jesus Cristo que, ao mesmo tempo, seria Deus e criatura humana. Como também não se pode separar o mistério da encarnação do mistério da salvação humana. Todos somos hoje co-envoltos na graça. São Paulo nos adverte: “Vos tornastes filhos de Deus em Cristo Jesus, fostes revestidos de Cristo(cf. Gl 3,27). Tornamo-nos, igualmente, participantes da graça divina na pessoa de Jesus. A festa de hoje, portanto, celebra os planos e os meios de Deus em Maria por causa de Jesus; e, em Jesus, por causa da redenção do mundo. A força-motriz de tudo é o imenso amor e a incontida misericórdia de Deus.

A santidade é o maior convite e o maior apelo da Igreja, conforme nos ensinou o saudoso Pontífice João Paulo II. Ser santo é ser audacioso e ser simples na busca das bem-aventuranças. Se Maria foi preservada do pecado, contando com o seu patrocínio, todos nós poderemos atingir a meta de vida que é ser santos. Em tudo isso MARIA foi e sempre será o exemplo completo. Por isso a Virgem Maria é a representante da humanidade enfim cheia de graça, redimida, escolhida, chamada a ser parceira de Deus na obra da salvação. Parceria que nasce da santidade na “busca do rosto sereno e radioso do Nosso Senhor Jesus Cristo”.
Por: Padre Wagner Augusto Portugal
www.catequisar.com.br

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Confraternização: Amigo chocolate.

Eles chegam,  e devagarinho vão conquistando nosso coração. Uns mais tímidos outros mais peraltas, cada um com sua história , e aprendemos a amá-los como são. O ano se finda e esperamos que a semente lançada venha a germinar e dar frutos.
Que Deus lhes abençoe e de sabedoria para que desde pequenos sejam construtores do Reino de Deus.
Obrigado Senhor por ter me confiado está missão, na qual eu apenas com minha experiência de mãe, por vezes pensei que não ia conseguir, no decorrer do tempo fui percebendo que tudo que necessitam é atenção, carinho e amor.