terça-feira, 8 de novembro de 2011

#Morte

Na morte, separam-se o corpo e a alma. O corpo decompõem-se, enquanto a alma vai ao encontro de Deus e espera que, no Juízo Final, seja unida ao seu corpo ressucitado.
O como da ressurreição do nosso corpo é um mistério. Pode ajudar-nos a entende-lo a seguinte metáfora: observando um bolbo de tulipa, podemos reconhecer para quão belíssima flor ele se envolverá na terra escura. Do mesmo modo, não sabemos nada sobre o aspecto futuro do nosso corpo novo. São Paulo está, contudo, seguro: “Semeado desprezível, ressucita glorioso.” (1Cor 15, 43a)
Cristo nos ajuda na morte, se confiarmos n’Ele, vindo o nosso encontro e introduzindo-nos na Vida eterna. “ Não é a morte que me vai buscar, mas Deus.” (Santa Tereza de Lisieux)
Tendo em conta o sofrimento e a morte de Jesus, a nossa morte pode tornar-se mais ligeira. Num ato de confiança e de amor ao Pai, podemos dizer “sim” como Jesus fez no monte das Oliveiras. Uma tal compostura chama-se “sacrifício espiritual”: aquele que morre une-se ao sacrifício de Jesus na cruz. Quem morre assim, numa confiança em Deus e em paz com os outros, ou seja, sem pecado grave, está no caminho para a comunhão com Cristo ressuscitado. A nossa morte não nos faz cair mais fundo que nas Suas mãos. Quem não viaja para “nenhures”, mas regressa à casa do amor de Deus, o seu Criador.[154 - 155]

Nenhum comentário:

Postar um comentário