"A maioria dos católicos batizados, nascidos num país cristão são, como adultos, verdadeiros catecúmenos". (CT 44).
Nos primeiros séculos da Igreja, quem desejava se tornar um cristão, era admitido ao catecumenato, que começava sempre com o querigma, e logo depois, uma catequese completa, antes dos Sacramentos da Iniciação Cristã.
Estamos na luta desse resgate, o modelo catecumenal. E isso, embora muito comentando, mesmo com vários materiais impressos, ainda é uma nuvem "pesada", longe de ser derramada em nossas paróquias... Aos poucos vamos entendendo os porquês das coisas e vamos querer entrar nessa "onda" do estilo catecumenal.
Por catecúmenos entendemos aqueles que não foram batizados, e o catecumenato, essa palavra de origem grega, quer dizer: "lugar onde ressoa alguma mensagem". Seria então esse tempo de preparação, de amadurecimento na fé.
Porque que "católicos", nascidos num país considerado cristão, mesmo passando pela catequese, sendo batizados, muitos recebendo a primeira Eucaristia e até mesmo a Crisma, são considerados verdadeiros CATECÚMENOS? Não foram iniciados na fé.
Temos vários desafios na catequese, como por exemplo, a participação na missa dominical. Os pais( muitos deles) são o reflexo de uma catequese sem evangelização.
Adianta cobrarmos a presença dos catequizandos, colocando até “caderneta de presença” para controlar quem foi, quem não foi, se a missa não é uma prática natural na família? Os filhos, imitam os pais, nesse caso, acompanham, pois os pequenos não vão sozinhos pra Igreja...
Em primeiro lugar a pessoa tem que aderir a Cristo e depois dessa experiência de fé, de uma conversão, ela vai entendendo aos poucos o valor da missa. Por isso, precisamos investir nessa evangelização com os pais, aproveitando do período em que os filhos estão na catequese.
A nós cabe anunciar, evangelizar, catequisar. A conversão, essa é tarefa DO ESPÍRITO SANTO! Só Ele converte!
Imaculada Cintra
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