quarta-feira, 25 de abril de 2012

A celebração litúrgica da Eucaristia - parte III

3 - LITURGIA EUCARÍSTICA
3.1. Ofertório

Também é chamado "apresentação das oferendas". Oferecemos ao Criador, em ação de graças, o que provem da sua Criação. A apresentação das oferendas sobre o altar coloca os dons do Criador nas mãos de Cristo: é Ele que, no seu sacrifício, leva à perfeição as tentativas humanas de oferecer sacrifícios. 

Oferecemos o pão e o vinho, outros produtos do trabalho do homem, ofertas para a partilha com os necessitados e, sobretudo, devemos oferecer-nos a nós próprios, a nossa vida na situação exata em que se encontra e também todo o nosso futuro.

3.2. Consagração

No prefácio, a Igreja dá graças ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo por toda as suas obras: criação, redenção, santificação. Depois unimo-nos ao coro da Igreja celeste, proclamando que Deus é três vezes Santo.

Na epítese, o sacerdote pede ao Pai que envie o seu Santo Espírito sobre o pão e o vinho, para que se tornem, pelo seu poder, o corpo e sangue de Jesus Cristo, e para que todos os participantes na Eucaristia sejam um só corpo e um só espírito. Então, o corpo e o sangue de Cristo tornam-se sacramentalmente presentes, bem como o seu sacrifício oferecido na cruz.
Na anamnese, a Igreja relembra a paixão e ressurreição de Cristo e apresenta ao Pai a oferenda do seu Filho.

Na consagração compartilhamos a gloriosa ressurreição de Cristo, à medida que o seu Espírito faz dissipar-se em nós a falta de amor por Deus e pelos nossos semelhantes. Ao mesmo tempo que o pão e o vinho são transformados no corpo e sangue de Jesus, ocorre também uma transformação espiritual em todos os que participam na Eucaristia.

3.3. Ritos da comunhão 
A Missa é simultaneamente o memorial sacrificial em que se perpetua o sacrifício da cruz e o banquete sagrado da comunhão do corpo e sangue do Senhor. Mas a celebração do sacrifício eucarístico está toda orientada para a união íntima dos fiéis com Cristo pela comunhão.
"Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tereis a vida em vós" (Jo 6, 53).

Para respondermos a este convite, precisamos preparar-nos, através do sacramento da Reconciliação, do jejum prescrito pela Igreja e estando em união com os nossos irmãos. Por isso, os ritos da comunhão iniciam-se com a oração do Pai-nosso, que é a oração do relacionamento.

4 - RITOS FINAIS
Durante a bênção, que é o rito final, o padre, pelo poder da sagrada Ordem, envia os fiéis a dar testemunho, a amar e servir os irmãos.

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