O caminhar em diversos momentos da celebração eucarística significa que os cristãos e toda a humanidade, como novo povo de Deus, dirige-se ( sobe ) á Jerusalém celeste. Deve ser feito sempre com dignidade, seja na procissão de abertura ou no inicio da Liturgia da Palavra, quando entra a Sagrada Bíblia ou o Lecionário ( Livro da Palavra ); um andar compenetrado ao se aproximar ou se afastar do altar, nas procissões de apresentação dos dons e da comunhão eucarística.
É um caminhar lento, ordenado, acompanhado do canto. O autêntico caminhar é nobre, livre e, não obstante, cheio de uma bela disciplina; ligeiro e forte, descontraído e firme, pausado e carregado de força conquistadora. E como é belo caminhar assim quando se faz piedosamente! Pode se tornar um autêntico ato de culto a Deus, pois sempre se é peregrino, sempre caminheiro em Cristo rumo ao Reino definitivo.
É claro que existem modos e modos de andar. Na Liturgia, não é só o de um simples vaivém. Os movimentos do presidente e da comunidade serão significativos, respeitosos, compostos e jamais bruscos.
Nada de agitação e correria. Cada cristão é um peregrino que se aproxima humildemente das fontes da salvação. Não se está na rua passeando a esmo, pois no espaço sagrado o cristão sabe que caminha na presença de Deus e junto dos irmãos e irmãs.
Na realidade, as belas procissões devem lembrar a caminhada que, junto dos irmãos e irmãs, empreendemos rumo á Terra de Promissão. É a marcha decidida e corajosa da Igreja, assembleia visível e invisível que ousa desafiar o que não presta nas profundezas do mundo injusto.
Fonte: Catequese Litúrgica - A missa explicada
PE. Guilhermo Micheletti
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