terça-feira, 30 de agosto de 2011

Marcas de Nosso Tempo.



19. A Conferência de Aparecida nos oferece rica indicação,
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ao recordar que vivemos um tempo de transformações
profundas, que afetam não apenas este ou aquele aspecto
da realidade, mas a realidade como um todo, chegando
aos critérios de compreensão e julgamento da vida.
Estamos diante de uma globalização que não é apenas
geográfi ca, no sentido de atingir todos os recantos do
planeta. Estamos, na verdade, diante de transformações
que atingem também todos os setores da vida humana, de
modo que já não vivemos uma “época de mudanças, mas
uma mudança de época”.
12 O que antes era certeza, até bem
pouco tempo, servindo como referência para viver, tem se
mostrado insufi ciente para responder a situações novas,
“deixando as pessoas estressadas ou desnorteadas”.
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24. Tempos de transformações tão radicais, por certo, nos
afl igem, mas também nos desafi am a discernir, na força do
Espírito Santo, os sinais dos tempos.
15 Mudanças de época
pedem um tipo específi co de ação evangelizadora, a qual,
sem deixar de lado aspectos urgentes e graves da vida
humana, preocupa-se em ajudar a encontrar e estabelecer
critérios, valores e princípios.
16 São tempos propícios para
volta às fontes e busca dos aspectos centrais da fé. Esta é a
grande diretriz evangelizadora que, neste início de século
XXI, acompanha a Igreja: não colocar outro fundamento
que não seja Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre
(cf. Hb 13,8).
17 A espiritualidade, a vivência da fé e do compromisso
de conversão e transformação nos orientam para
a construção da caridade, da justiça, da paz, a partir das
pessoas e dos ambientes onde há divisão, desafetos, disputas
pelo poder ou por posições sociais. Este é um 
em que, através de “novo ardor, novos métodos e nova
expressão”,
18 respondamos missionariamente à mudança
de época com o recomeçar a partir de Jesus Cristo.
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( documento da cnbb 94 )

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