sábado, 17 de outubro de 2015

Por que o Papa Francisco sempre leva flores para Nossa Senhora?



Durante a visita do Papa Francisco aos Estados Unidos, cada vez que ele entrava em uma igreja (antes de fazer qualquer outra coisa), levava um ramo de flores à capela dedicada a Nossa Senhora.
Eu me converti recentemente ao catolicismo. Não fui criada na tradição de festas de maio dedicadas a Maria nem entendia o costume de oferecer presentes materiais a uma representação artística dela.
No último dia da visita do Papa aos EUA, depois da missa em meu bairro, decidi fazer uma visita a Maria. Eu havia visto mulheres idosas, especialmente filipinas, e sabia aonde ir. Ajoelhei-me diante da imagem de Maria com o Menino Jesus e a observei.
Sinceramente, eu esperava ver apenas gesso branco, mas fiquei impressionada ao ver que Maria parecia olhar para mim através daquela imagem, com uma expressão maternal e a mão livre aberta como se fosse um convite.
Está claro: estas imagens criadas por artistas pretendem nos surpreender e estimular nossa imaginação, para que possamos contemplar Maria como nossa mãe. As imagens de Maria nos recordam que Ela é nossa mãe, mãe de Jesus. E a resposta correta é a reverência.
Que bom filho é o Papa Francisco, que oferece flores à sua Mãe!
As flores a Maria são um sinal da nossa gratidão pelo seu papel na história da salvação.
Por que oferecer flores? As flores são um presente divino da natureza. E nós precisamos desse aspecto físico e visual para nos unir àquilo que vai além da nossa humanidade, além do nosso mundo.
Oferecer um presente material vai além das palavras e orações. É a expressão de gratidão de um filho a uma boa mãe, que quer somente o melhor para nossas almas.
Ao ver as flores diante de uma imagem de Maria, recordamos seu amor por nós, e esse amor traz grande beleza e esperança às nossas vidas.
As flores são uma lembrança física, um símbolo da realidade espiritual da nossa relação com Nossa Senhora.
As homilias e discursos pronunciados pelo Papa Francisco em sua visita aos Estados Unidos oferecem muito material para nossas reflexões e inspirações. Igualmente, o exemplo desta simples e constante homenagem a Maria me deixam muito mais rica espiritualmente do que era antes.
E você, já levou flores a Nossa Senhora? O que está esperando?

http://pt.aleteia.org/2015/10/16/

sábado, 12 de setembro de 2015

13 de Setembro – 24o Domingo do Tempo Comum

“Se alguém quer me seguir, tome a sua cruz e me siga!”
Evangelho: (Mc 8, 27-35)
Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem as pessoas dizem que eu sou?” Eles lhe responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros, ainda, um dos profetas”. Então Jesus perguntou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo”. E proibiu-lhes severamente falar sobre ele a quem quer que fosse. Então Jesus começou a ensinar-lhes que o Filho do homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas, que devia ser morto e ressuscitar depois de três dias. E falava disso abertamente. Pedro levou-o para um lado e se pôs a repreendê-lo. Mas Jesus voltou-se e, olhando para os discípulos, repreendeu Pedro e disse: “Afasta-te de mim, Satanás, porque não tens senso para as coisas de Deus, mas para as dos homens”. Jesus convocou em seguida o povo com os discípulos e lhes disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por amor de mim e pela causa do Evangelho, há de salvá-la”.
COMENTÁRIO
Jesus e seus discípulos estão no caminho de Cesaréia de Felipe, e Ele decide que é hora de testar o conhecimento de seus discípulos quanto à sua pessoa. Jesus então vai direto ao assunto com esta pergunta: “Quem dizem as pessoas que eu sou?”
Para uns, és João Batista, para outros, Elias, Jeremias ou algum dos profetas, respondem. Era assim que o povo via Jesus. Muito pouco para uma multidão que já havia presenciado tantos milagres e recebido tantas provas.
O povo ainda não tinha entendido quem era Jesus. Na ideia das pessoas, o Messias seria um rei forte, poderoso, dono de um grande exército, capaz de libertar Israel do domínio estrangeiro. Até mesmo os discípulos de Jesus tiveram muita dificuldade para entender a verdadeira missão do Messias.
Por isso, Jesus lança esta pergunta aos seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Com esta pergunta, Jesus propõe aos discípulos uma revisão do conceito deles sobre o Messias. Com isso Jesus pretendia mostrar a verdadeira imagem do Messias, como Servo Sofredor.
A pergunta era para todos, no entanto, Pedro toma a palavra e, em nome de todos responde com convicção: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!” Deixou claro que Jesus não era apenas um profeta, mas sim o Ungido de Deus. Com poucas palavras Pedro deixou transparecer toda sua fé.
Essa mesma pergunta Jesus dirige a cada um de nós, hoje: Quem sou eu para você? O que responder? Quem é Jesus para nós? Infelizmente, depois de dois mil anos, muitos ainda vêm Jesus somente como um grande profeta. É visto como um grande homem, o maior que já apareceu na face da terra e nada mais.
Como naquele tempo, ainda hoje, milhares e milhares de pessoas aguardam a vinda de um Messias conquistador, revestido de poder e glória humana. Um Messias vingador e totalmente diferente do Filho de Deus vivo.
Uma grande tarefa nos espera. Precisamos apresentar ao mundo o verdadeiro Messias, o Cristo Redentor, o Servo Sofredor e Libertador. Dois terços da população mundial ainda desconhecem o Cristo Amor, o Messias que deu a sua vida para salvar a humanidade.
Jesus aproveita o momento para falar de forma bem aberta. Não quer esconder nada de seus amigos. Anuncia que será rejeitado pelos grandes de seu povo; que os donos do poder irão prendê-lo e matá-lo. No entanto, perante o espanto de seus amigos disse algo que, aparentemente, ninguém entendeu: “Após três dias, Eu ressuscitarei!”
Certamente Pedro não entendeu o significado de ressurreição, pois se nega a aceitar que seu Mestre venha a sofrer. Jesus então, censura a atitude de Pedro e apresenta para seus seguidores e para a multidão as exigências do Reino. Suas palavras não deixam dúvidas que o caminho que leva ao Paraíso, necessariamente, passa pela cruz.
No seguimento de Jesus, nem sempre queremos passar pelo sofrimento, pela dor. Devo admitir que, não raras vezes, eu peço para Deus me livrar das angústias. Talvez você, no seu dia a dia, também tenha seus momentos de hesitação e procure esquivar-se dos sacrifícios, dos obstáculos e das pedras do caminho.
No entanto, é importante lembrar e procurar forças nesta afirmação de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga!”
A Boa Notícia de hoje é a certeza de que maravilhas que os olhos humanos jamais viram estão reservadas para quem carregar com dignidade sua cruz e perder a sua vida pela causa do Evangelho.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vida Em Primeiro Lugar

A 21ª edição do Grito dos Excluídos abordará o tema “A vida em primeiro lugar” e o lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. O evento está marcado para o dia 7 de setembro e contará com diferentes mobilizações pelo país. A organização pretende debater situações atuais do contexto brasileiro, refletindo sobre a conjuntura nacional e a Campanha da Fraternidade (CF) 2015 que trata da relação Igreja e sociedade.

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participará das mobilizações por meio das Pastorais Sociais, com apoio da Cáritas Brasileira. O bispo Ipameri (GO) e presidente da Comissão, dom Guilherme Werlang, diz que o Grito dos Excluídos vem conquistando cada vez mais espaço na vida da país.
Ele observa, ainda, que o evento tem sido momento de mobilização popular e formação do cidadão, com o engajamento das pastorais, movimentos sociais e demais entidades.  “É necessário o constante empenho e luta pelos direitos da população”, sublinhou o dom Guilherme.
Desafios nacionais
Para o vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Gianfranco Graziola, o tema o Grito dos Excluídos questiona “Que país é este?”, na tentativa de buscar respostas aos desafios nacionais da vida do Brasil. “E as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos vítimas das drogas e do sistema”, pontua o sacerdote.
Outra temática de discussão, durante o Grito, será a redução da maioridade penal. Confira entrevista com dom Guilherme Werlang, concedida ao programa “Igreja no Brasil” da CNBB, sobre a visão da Igreja a respeito do assunto.
História
A proposta da mobilização nacional para o Grito dos Excluídos surgiu, no Brasil, no ano de 1994, como atividade paralela à Semana Social Brasileira. Em 1995, foi realizada a primeira edição do evento, com objetivo de aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade (CF), a partir do lema “Eras, tu, Senhor”. A 21ª edição do Grito dos Excluídos abordará o tema “A vida em primeiro lugar” e o lema “Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. O evento está marcado para o dia 7 de setembro e contará com diferentes mobilizações pelo país. A organização pretende debater situações atuais do contexto brasileiro, refletindo sobre a conjuntura nacional e a Campanha da Fraternidade (CF) 2015 que trata da relação Igreja e sociedade.

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) participará das mobilizações por meio das Pastorais Sociais, com apoio da Cáritas Brasileira. O bispo Ipameri (GO) e presidente da Comissão, dom Guilherme Werlang, diz que o Grito dos Excluídos vem conquistando cada vez mais espaço na vida da país.
Ele observa, ainda, que o evento tem sido momento de mobilização popular e formação do cidadão, com o engajamento das pastorais, movimentos sociais e demais entidades.  “É necessário o constante empenho e luta pelos direitos da população”, sublinhou o dom Guilherme.
Desafios nacionais
Para o vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária, padre Gianfranco Graziola, o tema o Grito dos Excluídos questiona “Que país é este?”, na tentativa de buscar respostas aos desafios nacionais da vida do Brasil. “E as respostas vêm do dia a dia, das periferias, onde sobrevivem as famílias pobres, das juventudes que sofrem as retaliações e as exclusões de uma sociedade elitista e seletiva, dos negros e periféricos vítimas das drogas e do sistema”, pontua o sacerdote.
Outra temática de discussão, durante o Grito, será a redução da maioridade penal. Confira entrevista com dom Guilherme Werlang, concedida ao programa “Igreja no Brasil” da CNBB, sobre a visão da Igreja a respeito do assunto.
História

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

23 de Agosto – 21o Domingo do Tempo Comum

“Senhor, a quem iríamos? Tu tens palavras de vida eterna!”
Evangelho: (Jo 6, 60-69)
Depois de o ouvirem, muitos de seus discípulos disseram: “Estas palavras são duras! Quem pode escutá-las?” Percebendo que os discípulos estavam murmurando por causa disso, Jesus lhes disse: “Isto vos escandaliza? E se vísseis o Filho do homem subir para onde estava antes? O espírito é que dá a vida. A carne de nada serve. As palavras que vos tenho dito são espírito e vida. Mas entre vós há alguns que não crêem”. De fato, Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não tinham fé e quem haveria de entregá-lo. E prosseguiu: “Por isso eu vos disse: ninguém pode vir a mim se isso não lhe for concedido pelo Pai”. Desde então, muitos dos discípulos se retiraram e já não o seguiam. Jesus perguntou então aos Doze: “Também vós quereis ir embora?” Simão Pedro respondeu: “Senhor, para quem iríamos? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus”.
COMENTÁRIO
Mais uma vez estamos juntos para meditar a Palavra de Deus. O tema do evangelho de hoje é a Eucaristia. Jesus vai direto ao assunto e, sem rodeios, manda comer da sua Carne e beber do seu Sangue.
Não era fácil de entender e, muito menos de aceitar, as coisas que Jesus dizia. As multidões acham muito duras suas palavras e por isso, afastam-se dele. Alguns dos seus discípulos, mesmo aqueles próximos que caminhavam com Jesus, também o abandonaram por causa da dureza de suas palavras.
Mesmo com o afastamento dessas pessoas, Jesus não voltou atrás, nem amenizou suas palavras. Era preciso fazê-los entender essa nova linguagem. Era fundamental fazer o cristão entender que, Vida Plena e abundante são sinônimos de carne e sangue. 
Coloque-se no lugar dos discípulos ou daquela multidão que ouviu tudo isso de alguém que recentemente haviam conhecido. Mal conheciam Jesus. Como não duvidar se, ainda hoje, com dois mil anos de convivência com Jesus, pouco nos preocupamos em segui-lo e não levamos a sério seus ensinamentos.
Em nosso dia-a-dia, também nos afastamos de Jesus, por causa da dureza de suas palavras. Ele fala firme e manda fazer coisas que parecem impossíveis. Não é fácil aceitar que palavras possam ser espírito e vida. Não é fácil conviver com alguém que manda amar os inimigos.
Ficamos confusos porque tentamos entender os mandamentos e o comportamento de Jesus, através do cérebro. Nossa cabeça é muito pequenininha, não cabe lá dentro algo tão grande. Só o coração pode entender e aceitar as imposições para seguir Jesus.
O seguimento de Jesus impõe condições rigorosas. Impõe solidariedade e serviço aos pobres e marginalizados. Impõe dedicação e aproximação junto aos sofredores e excluídos da sociedade. Não existe uma forma de aceitar Jesus, sem colocar em prática seus ensinamentos.
A todo instante somos questionados por Jesus, através desta mesma pergunta: "Vocês também querem ir embora?" O que vamos responder? Se procurarmos a definição através do cérebro; se deixarmos a resposta por conta da cabeça, certamente nos afastaremos do Mestre. 
Só o coração é capaz de nos aproximar do Mestre. O coração nos leva até Jesus através do pai de família desempregado, dos menores sujos e abandonados, dos dependentes químicos marginalizados e famintos que perambulam pelas ruas das nossas imensas e ricas metrópoles. Só o coração tem sensibilidade para entender que somos capazes de construir um mundo melhor, mais justo e fraterno.
Pedro, homem rude e, até mesmo covarde em determinados momentos, abriu o peito e deixou seu coração falar: "A quem iremos, Senhor? Só tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus".
E nós? Será que temos coragem para fazer essa afirmação? Vamos então abrir o coração e pedir ao Pai a graça e a força para darmos a Jesus esta resposta: Creio Senhor no seu Corpo, verdadeira comida e no seu Sangue, verdadeira bebida. 
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

09 de Agosto – 19o Domingo do Tempo Comum

“Eu sou o Pão Vivo descido do céu!”
Evangelho: (Jo 6, 41-51)
Os judeus começaram a murmurar contra Jesus porque dissera: “Eu sou o pão que desceu do céu”. E diziam: “Não é ele Jesus, o filho de José? Nós conhecemos seu pai e sua mãe. Como então pode dizer: desci do céu?” Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: Todos serão ensinados por Deus. Quem ouve o Pai e é instruído por ele vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai, pois só aquele que está em Deus é que viu o Pai. Na verdade eu vos digo: quem crê tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo descido do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre. E o pão que eu darei é minha carne para a vida do mundo”.
COMENTÁRIO
Já estamos quase na metade do mês de agosto, o mês das vocações. Hoje é um dia muito especial porque comemoramos também, o dia dos pais. Por isso, queremos oferecer as nossas orações para você que é pai.
Certamente não deve ter sido por coincidência que escolheram o mês vocacional para homenagear os pais. O verdadeiro pai é um vocacionado, mas viver essa vocação está se tornando uma tarefa quase que impossível. A falta do pão nas mesas, o desemprego, a falta de terra, moradia, alimento e saúde estão levando ao desespero milhares de pais de família.
Não bastasse tudo isso, os vícios, as drogas e as más companhias estão matando nossos filhos, estão mutilando os lares. A dignidade do chefe de família está seriamente abalada. Por isso, com todas as letras queremos dizer: parabéns pais! Parabéns para vocês que, apesar dos pesares, se mantêm fiéis à vocação.
As palavras de Jesus, neste Evangelho, confundem principalmente aqueles com quem ele convivia desde sua infância. Não é nada fácil entender e aceitar o lado divino daquele ser humano nascido e criado na região. Provavelmente, alguns deles dividiram com Jesus os brinquedos infantis e a carteira escolar.
Ainda hoje nós duvidamos. Com tantas provas existentes, milhares vêm Jesus como um homem extraordinário, o maior dos profetas e nada mais. Apenas um terço da população mundial reconhece Jesus como verdadeiro Deus. Só pela graça do Pai e revelação do Espírito, podemos conhecer e entender o Filho.
João diz que os judeus murmuravam: "Como pode dizer que desceu do céu? Nós o conhecemos, é o filho de José e Maria". Quantos murmúrios nós ouvimos ainda hoje. Murmurar significa falar por falar, sem convicção, sem vibração, significa não acreditar. A oração sufoca o murmúrio e abre os olhos do coração.
A oração nos aproxima de Deus e nos ajuda aceitar seus mistérios. Ninguém pode conhecer Jesus sem a ajuda Divina. Nossa cabeça é muito pequena para entender que um Homem-Deus é o Pão que desceu do céu. Na cabeça não cabe, só mesmo o coração para entender que, quem comer desse Pão, nunca morrerá. 
A Glória Eterna é o Grande Projeto da Santíssima Trindade. O Pai já demonstrou seu amor por todos nós quando doou o seu próprio Filho. O Filho aceitou o sacrifício e entregou sua Carne e o seu Sangue para a remissão dos nossos pecados. E, é o Espírito Santo quem nos convida a comer do Pão da Vida.
"Quem come o Pão descido do céu, terá a vida eterna". Quem acredita nessas palavras, segue Jesus Cristo. Seguir Jesus significa divulgar seus ensinamentos e viver suas Palavras. Viver as Palavras de Jesus, é viver o amor, é lutar por justiça e fraternidade.
A vida eterna é a garantia para quem deixar de lado o egoísmo e o orgulho e se posicionar ao lado dos fracos e oprimidos.
Uma eternidade feliz é a boa notícia de hoje.
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sábado, 1 de agosto de 2015

02 de Agosto – 18º Domingo do Tempo Comum

“Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”
Evangelho: (Jo 6, 24-35)
Quando a multidão percebeu que nem Jesus, nem os discípulos estavam ali, entraram nos barcos e foram a Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrar Jesus na outra margem, perguntaram: “Mestre, quando chegaste aqui?” Jesus respondeu: “Na verdade eu vos digo: vós me procurais, não porque vistes os sinais, mas porque comestes o pão e ficastes saciados. Esforçai-vos, não pelo alimento que se estraga, e sim pelo alimento que permanece até à vida eterna. É este o alimento que o Filho do homem vos dará, porque Deus Pai o marcou com seu selo”. Então lhe perguntaram: “O que devemos fazer para trabalhar nas obras de Deus?” Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Então lhe perguntaram: “Mas tu, que sinal fazes para que vejamos e acreditemos em ti? Qual é a tua obra? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes para comer pão do céu”. Jesus lhes respondeu: “Na verdade eu vos digo: não foi Moisés que vos deu o pão do céu. Meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu, pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Disseram-lhe então: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. Jesus respondeu: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim já não terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede”.

COMENTÁRIO

Hoje encontramos Jesus em Cafarnaum, falando sobre o Pão da Vida e rodeado por uma grande multidão que o procurava. Jesus diz que ninguém pode viver sem alimentar-se, no entanto, esclarece que o alimento tradicional não satisfaz plenamente.
Jesus fala de um alimento diferente, que mata a fome por completo. Isso causa uma grande apreensão na multidão, pois era justamente isso que procuravam. Ali estava o Messias, o enviado que, segundo o entendimento do povo, saciaria a fome do estômago. Não estavam preparados para entender que Jesus referia-se ao alimento espiritual. Referia-se a Ele próprio.
Se ainda hoje muitos duvidam, como eles poderiam entender que a multiplicação dos pães era sinal, anúncio e preparação do alimento fonte da verdadeira vida; o seu Corpo e Sangue?
Jesus sabia que eles o procuravam por interesse, por causa dos pães que havia multiplicado e distribuído, por isso diz ao povo: “Trabalhem não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece para a vida eterna – o alimento que Ele iria dar-lhes – e complementa – é meu Pai quem vos dará o verdadeiro pão do céu”.
Bastou dizer isso, para que todos quisessem receber o alimento que nunca perece. Nesse momento Jesus fez uma séria declaração: “Eu sou o Pão da Vida – disse – quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim, nunca mais terá sede”.
Jesus se identifica com o Pão da Vida, porque só Ele é capaz de transmitir para todos a revelação divina e a graça que leva para a Vida eterna. Jesus é a Salvação oferecida pelo Pai para toda humanidade.
Onde Cristo está presente, nasce a fraternidade e o espírito de ajuda mútua. Jesus prega o oposto do que o mundo ensina. Jesus ensina que a partilha não deve ser apenas de pão material, mas também do pão do emprego digno, pão da saúde, pão da terra para plantar, pão do emprego e da moradia digna.
A salvação está presente em Jesus. Quem se aproxima Dele, de seu Projeto e vive suas Palavras, jamais terá fome nem sede. A fome e sede do cristão devem ser de justiça e de paz. Jesus satisfaz nossos anseios mais profundos porque Ele dá sentido à nossa vida.
Com muita coragem e persistência, vamos aceitar e colocar em nossas vidas, o Alimento que Salva. Vamos seguir o Verdadeiro Caminho, Aquele que é sustento e inspiração na difícil caminhada rumo ao Reino prometido.
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domingo, 26 de julho de 2015

Hoje 26 de Julho Dia de Sant"Ana e São Joaquim, dia dos Avós e aniversário de 04 Anos do blog

Um Cantinho Feito com Simplicidade, Mas com Sincera Intensão de Evangelizar a Quem Passar Por Aqui.Que Jesus Possa Ser Nossa Inspiração Sempre.

São Joaquim e Sant"Ana Rogai Por Nós!