sábado, 13 de agosto de 2011

Os Ideais e a Realização Humana


Todo mundo quer se realizar na vida. Esse desejo carrega ideais que cultivamos. Enquanto iniciantes, nossa tendência é imitar outras pessoas que achamos fortes, com sucesso e realizadas. Assim a criança quer ser como os pais, quando a imagem deles lhes é positiva. Outros modelos atrativos aparecem nos relacionamentos. A televisão tem um influxo grande ao mostrar momentos brilhantes do sucesso e aplausos.
Esses modelos encantam, mas também enganam enquanto escondem o esforço necessário para se chegar lá. De fato, toda realização exige empenho, esforço e dedicação. E também renuncias. É isto que chamamos genericamente de trabalho. Sem ideais, o trabalho e o exercício de uma profissão ficam mais pesados e não trazem satisfação. Quanto mais a gente assume os ideais, tanto mais empolgado fica naquilo que faz. O passo seguinte é perguntar que ideais são mais consistentes e duráveis. Há uma regra fácil. Quando eles visam apenas coisa materiais, acabam mais rápido, igual a tudo que é material. Todo mundo sabe que dinheiro sozinho não traz felicidade. Assim, o lado material, indispensável na vida precisa de ideais espirituais que os orientem. Esses duram bem mais e resistem até mesmo ás decepções e momentos difíceis. Os ideais levam nosso trabalho, profissão e o que fazemos na vida a ser uma vocação. O mês de Agosto lembra as vocações. Pais, padres, religiosas, e as diferentes profissões. A qualidade da vocação não se mede pelo lado externo do que se faz, mas pela nobreza dos ideais que conduzem o que fazemos.
Sabendo isto, Santo Afonso de Ligório, padroeiro da Moral Cristã, incentivou um trabalho pastoral com os cocheiros, que eram um tipo de taxistas do seu tempo. Levava as eles um sentido espiritual em seu trabalho, tornando-o vocação. Antes de morrer ele comentou satisfeito: " Graças a Deus, temos cocheiros que são santos!" 
É importante apurar os ideais que temos na vida, antes que nos deixem amargando a decepção e o vazio de sentidos. A gente tropeça na vida para descobrir isso, mas é sempre tempo de recuperar grandes ideais pelos quais vale a pana empenhar e lutar.
Ter ideais
 é indispensável para a gente se realizar na vida. Eles dão sentido ao trabalho e ao descanso, á dor e á alegria. Sem ideais a vida se esvazia.   Pe. Márcio Fabri dos Anjos ( Revista de Aparecida ) 

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