domingo, 23 de outubro de 2011

Filhos: Como educa-los? parte 2

  
Você tem muito tempo ou pouco tempo com seu filhos?
Se não quisermos colher frutos amargos, o quanto antes avaliar como está sendo esse tempo: nesse tempo estou sendo presença ou de corpo presente?
E seu filho já cresceu? Se você é um pai ou uma mãe sofrendo já, com todas as situações que eu apresentei aqui. A primeira coisa a fazer é abandonar a postura de derrota. Nosso Deus é poderoso, o que parece impossível aos homens é possível a Ele. Mas aqui está uma coisa importante: a ação de Deus na vida de um filho, passa pela ação dos pais.
É preciso recomeçar, só que agora é de um jeito novo: como? Primeiro, renunciando todo sentimento de culpa, Deus não acusa você. Ninguém é tão perfeito que acertou 100% ou errado que errou 100%. Pontualizando onde errou e fazendo uma boa confissão, mas confiante na misericórdia de Deus. A segunda coisa é revendo, avaliando nossas posturas, por exemplo: nós pais que trabalhamos fora muitas vezes damos assas as pirraças dos nossos filhos por sentimento de culpa, porque passamos muito tempo longe deles e quando estamos perto ainda vamos corrigir. Mas corrigir não vai fazer mal nenhum a eles se não for só isso que você faça, se você rola no chão, se você brinca, desenha, conta histórias, se interessa por seus assuntos, suas histórias de adolescente, como se fossem o máximo. Não é verdade que 99% de nós pais estamos em casa com nossos filhos vendo TV, lendo cuidando de alguma coisa do nosso interesse pessoal a maior parte do tempo com eles, e só uma pequena parte interagindo, e quase sempre só quando nos incomodam?
Talvez a comunicação esteja tão estragada que seja preciso aplicar a técnica de Jean Vanier. Alguns pais desistam rápido, diante das primeiras dificuldades dizem: “Não tem jeito mesmo de conversar com esse menino.” – Mas, segundo Vanier, a arte de educar exige renúncia, perseverança e presença
. Jesus é o melhor exemplo da eficácia do poder curativo e libertador do amor, mas só é eficaz realmente, na medida de Jesus: intensamente vivido, dedicado doado, comprometido, exigente dado até o limite. É por isso que obras como as de Madre Teresa de Calcutá, Padre Pio e tantos santas e santas que foram pais e mães espirituais, ultrapassaram os muros e espalharam seus ramos e frutos por todo o mundo. A eficácia de nossa missão de educar nossos filhos, de forma que essa educação se perpetue na educação que darão a nossos netos e ultrapasse os muros de nossas casas, transformando a comunidade em que vivemos num lugar melhor, está na medida em que amamos com o coração de Jesus.
Claro que entra a nossa humanidade e, tem horas que nos irritamos, nos magoamos e, dependendo da gravidade do que um filho faça, como no caso de filhos que se envolvem com o mundo do crime, por exemplo, o amor e a esperança ficam tão abstratos que, apesar da gente saber que ele existe, não o sente. Nessa hora só por Deus, só é possível pela graça de Deus. É duro, mas esperançoso, saber que muitos santos nem viram a colheita de seus frutos. Trabalharam a vida inteira e no fim, morreram no mais aparente fracasso, como, por exemplo, Francisco Xavier. Ele morreu miserável, na mais profunda solidão: roubado, enganado, tentando chegar na China, seu grande sonho de evangelização. Parece que tudo foi inútil… Mas não foi: os cristãos da Ásia que o digam. São poucos, mas heróicos, muitos derramaram seu sangue para defender sua fé em Jesus Cristo. E São Francisco Xavier é o padroeiro das missões de todo mundo. Talvez como esse santo, alguns pais morrerão sem ver seus filhos se voltarem para Deus, mas consolados pela promessa, a certeza que a Palavra de Deus nos dá: “Crê no Senhor Jesus e tu e tua casa serão Salva.”
Adelita Frulane – Comunidade Canção Nova
E você? Tem sido presença na vida de seus filhos? Deixe seu comentário com a sua opnião.

Um comentário:

  1. * a ação de Deus na vida de um filho, passa pela ação dos pais.// ** a ação de Deus na vida de um filho, passa pela ação dos pais. *

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