quinta-feira, 28 de julho de 2011

Padroeira da Primeira Comunhão.



Imelda Lambertini nasceu na cidade de Bolonha, Itália, no ano de 1322,  num ambiente de muita fé e  piedade. Seu amor a Deus, sua conduta incomum no dia a dia chamava muito a atenção dos pais. Os jogos infantis não lhe agradavam como a oração. Costumava esconder-se nos locais mas ocultos da casa para aplicar-se a ela.  Sua mãe, sempre a encontrava ajoelhada e rezando, quando sentia falta da  filha em casa. Ao completar nove anos, o maior desejo da jovem Imelda era o de receber em seu pequeno coração a Nosso Senhor Jesus Cristo, presente no Santíssimo Sacramento. A visita ao Tabernáculo fazia sua alma transbordar de alegria. Só a pronúncia de qualquer assunto relacionado a Eucaristia,  fazia com que seu rosto se transfigurasse instantaneamente. Mas nessa época a comunhão só poderia ser recebida em idade madura, mas Imelda, com grande insistência, rogava a Deus que lhe concedesse essa graça: receber a Jesus mesmo sem ter completado a idade. Foi assim que em 1333, depois da Santa Missa,  uma  freira que encontrava-se na capela observou que a pequena Imelda, como de costume,  lá permaneceu sozinha rezando mais um pouco.  Só que desta vez, a freira percebeu algo extraordinário: uma Hóstia flutuava acima dela e lhe projetava uma luz branca. Rapidamente esta irmã chamou as outras monjas e todas  prostraram-se diante deste milagre.  A Madre,   constatando que tratava-se de manifestação real de Deus para que a menina recebesse a Primeira Comunhão,  chamou o pároco.  Ao chegar com a patena de ouro nas mãos, o padre admirado, dirigiu-se até à Hóstia.  Assim que aproximou-se da menina ajoelhada, a  Hóstia pousou sobre a patena!.  Assim foi-lhe administrada a Primeira Comunhão. Em seguida,  vagarosamente Imelda baixou a cabeça em oração.
Imelda permaneceu assim, diante das irmãs por um tempo demasiadamente longo.  Isto fez com que a Madre fosse até ela,  que a nada respondia.  Tentando levantá-la cuidadosamente pelos ombros, a menina caiu em  seus  braços,   trazendo no rosto uma expressão delicada, de inexplicável alegria.  Havia partido para o Céu naquele sublime momento.  A alegria de receber Nosso Senhor foi demais para o pequeno coração que ardia pela presença real de Cristo na Eucaristia.  Certa vez, Imelda havia dito às Irmãs: “Eu não sei porque as pessoas que recebem Nosso Senhor não morrem de alegria”.

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